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A morte no distrito de Bragança nos séculos XVII a XIX

Autores

Tipología
Paper
Journal title

Brigantia

Year
1996
Volumen
XVI
Número
3-4
Páginas
59-76
Synopsis

[Resumo extraído da fonte] 

À entrada da Sé de Miranda do DOuro, antes do guarda-vento, está uma pedra de granito, com a seguinte inscrição: -"Aqui jaz/Lourenço/Machado/ O Maior Peda/dor/ P(e)de/Que/Lhe rezem/Hum. P. N./ E Ave M. 1809". Estra inscrição é igual a tantas outras que encontramos por aí fora. Mais que a altitude humilde e penitente de Lourenço Machado, ela documenta um modo de pensar e estar na vida comum à mentalidade dos séc. XVII, XVIII e XIX. Igual sentir se colhe na sacristia da igreja de Santa Maria de Bragança, dentro das muralhas do castelo, quando olhamos o chão pavimentado da calçada. Nee está desenhada uma rosa, cujas pétalas se separam umas das outras com vértebras humanas. A imagem de Santa Maria Magdalena, do séc. XVII da escola de Valhadolid, que nos olha do lado direito do altar-mor, de olhos tristes e rosto macerado, vestida de saco e caveira aos pés, faz parte desse estilo da vida que ainda hoje assoma nas orações das pessoas mais velhas, que rezam: "A S. Sebastião que nos livre de fome peste e guerra".

ÍNDICE: 1. Situação geográfica || 2. A morte vista através dos testamentos | 2.1. Amortalhar | 2.2. Presença de pobres ou confrarias | 2.3. Alumiar e esmolas || 3. A referência à morte nos livros paroquiais || 4. A morte vista através das superstições | 4.1. A agonia || 5. Morte e religiosidade popular

Language
Last modified
04/15/2022 - 12:05