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Muros apiários da Bacia do Médio Tejo (Regiões de Castelo Branco e Cáceres)

Tipología
Book
Location
Vila Velha de Ródão
Editor
Associação de Estudos do Alto Tejo
Year
2000
Páginas
29
Synopsis

[Resumo extraído da fonte] 

Desde talvez a Idade Média, foram construídas, em vários regiões da Península Ibérica, estruturas para proteger os colmeais da acção predadora dos mamíferos e, em particular, dos ursos. Estas construções são constituídas por muros de pedra, definindo recintos fechados, que chegam a atingir vários metros de altura e apresentam, muitas vezes, remates avançados para o exterior para impedir o acesso ao seu interior. Implantam-se, em geral, no fundo dos vales, voltados a Sul e sobre a confluência de duas linhas de água. Na sequência de pesquisas documentais e de contactos pessoais foi possível reconhecer que os muros-apiários se encontram representados em diversas áreas da Península Ibérica, desde o Noroeste até à Andaluzia. Existem construções deste tipo, entre outros locais, na alta montanha lucense (Léon / Astúrias), no Vale do Rio Camba, na Serra do Candán (Pontevedra), em Vilariño de Corso (Ourense) e na Serra de Ancares, no que concerne à Galiza, em Las Hurdes (Extremadura), em Alcantara e na Sierra de Santo Domingo (Província de Cáceres) e também na Andaluzia (Córdova). Em Portugal, foi possível reconhecer a existência de estruturas deste tipo no Minho (Gerês), em Montezinho, Torre de Moncorvo e Vila Flor, na região de Trás-os-Montes, no Côa, provavelmente na Serra dos Candeeiros, no distrito de Castelo Branco, no distrito de Portalegre, nomeadamente no concelho de Nisa e na Serra de São Mamede e, finalmente, na área de Alqueva (bacia do Guadiana), onde já foi observado um muro construído em taipa .

Language
Last modified
04/12/2022 - 13:16