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Etnografia portuguesa. Aspectos da medicina popular no Baixo Alentejo. As rezas e as benzeduras

Autores

Tipología
Paper
Journal title

Arquivo de Beja

Year
1945-1946
Volumen
Série 1
Número
II
Páginas
135-140
Synopsis

[Resumo extraido da fonte] 

Num trabalho por nós publicado em 1940 incluimos as rezas e as benzeduras no númeor das superstições e crendices populares ainda hoje muito usadas pelo nosso povo como remédio santo para curar entorses, desmanchos, queimaduras, insolação, erispela, olhados e tantos outros males que afectam, por vezes, não só a saude do corpo, mas também a do espírito. A pág. 64-65 do nosso referido trabalho apontámos, então, como exemplo, todo o "cerimonial" e a "oração" empregados para benzer de entorse ou desmancho. A natureza da doença -dizíamos é primeiramente verificada por meio de umas pingas de azeite que, com um ramo de oliveira, se deixam cair dentro de um pires com agua; essa água é depois metida numa bavia que é coberta com um panozinho; ao lado já estão uma tesoura, um veio de linhas e uma agulha; o paciente põe a parte do corpo molestada (geralmente o pé, a perna, a mão ou o braço) sobre a bacia; o benzedor (curandeiro) faz o sinal da cruz sobre o doente, pega uma agulha e no novêlo, simula coser, enquanto diz por três vezes, a "oração".

Notas

“Nervo torto” e a erisipela, com diferentes nomes. Em esp. “mal de la rosa”. Queimadelas, cobro, olhado, amuletos, bentinhos

Language
Geographic Area
Last modified
03/10/2022 - 10:31