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A Arquidiocese de Braga no séc. XV

Autores

Tipología
Libro
Localidad
Lisboa
Editorial
Imprensa Nacional/ Casa da Moeda
Año
1988
Páginas
1278
Sinopsis de contenido

[Resumo extraido da fonte] 

Quando iniciámos a investigação destinada à presente dissertação, animava-nos o propósito, jamais abandonado, de apurarmos o conhecimento do estado da arquidiocese de Braga, durante o arcebispado de D.Fernando da Guerra (1417-1467). O tema apresentava-se-nos aliciante, não só porque os seus limites cronológicos definiam um tempo suficientemente longo para se apreciar a conjuntura diocesana, mas também porque a depressão demográfica e a recessão económica, então vigentes, nela se entrelaçavam com os reflexos da Guerra da Independência e da crise eclesial, subsistente após a eleição de Martinho V, em Novembro de 1417.

ÍNDICE: Prefácio │││││ Fontes e bibliografia │││││ I PARTE- BIBLIOGRAFIA E CASA SENHORIAL DE D. FERNANDO DA GUERRA ││││ CAPÍTULO I- A CAMINHO DO EPISCOPADO │││ 1. Os progenitores │││2. Data e local do nascimento │││ 3. Das Universidades de Bolonha e Pádua à Cátedral Episcopal do Porto │││4. A transferência para Braga ││││ CAPÍTULO II- D. FERNANDO DA GUERRA, ARCEBISPO DE BRAGA DE 1417 A 1467 │││ 1. Visitas pastorais e reorganização económica │││ 2. Defensor dos direitos e liberdades da Igreja │││ 3. Primeiras intervenções na vida política nacional │││ 4. Face aos Concílios e ao Papa │││ 5. Regedor da Casa da Suplicação e Chanceler-mor │││ 6. Distanciamento do Infante D. Pedro e condenação de Alfarrobeira │││7. Do rescaldo de Alfarrobeira à retirada definitiva da Corte, em 1461  ││ 7.1. As Cortes de Lisboa, em 1455 ││ 7.2.  Baptismo e homenagem ao príncipe D. João ││ 7.3. Da cruzada contra os turcos à conquista de Alcácer Ceguer │││ 8. Os privilégios de D. Fernando da Guerra │││ 8.1. Chanceler-mor e Regedor da Casa da Suplicação ││ 8.2. Protector do Estudo Geral de Coimbra, que não chegou a ser criado ││ 8.4. Isenção das leis de desamortização ││ 8.5. Privilégios concedidos aos seus oficiais ││ 8.6. Cartas comendatícias para o Romano Pontífice ││ 8.7. Novas mercês de D. Duarte ││ 8.8. Agraciado pelo regente, Infante D. Pedro e D. Afonso V │ 8.8.1. D. Afonso V recusa-lhe Ponte de Lima │││ 9. Alguns conflitos notáveis │││10. Último encontro com D. Afonso V │││ 11. O testamento │││ 12. Os últimos anos ││││ CAPÍTULO II- A CASA ARQUIEPISCOPAL │││││ II PARTE- QUADROS GEOGRÁFICO-ADMINISTRATIVO E HUMANO ││││ CAPÍTULO I- O ESPAÇO DIOCESANO ││││ CAPÍTULO II- DIVISÃO ADMINISTRATIVA ARQUIDIOCESANA │││CAPÍTULO III- O QUADRO DEMOGRÁFICO │││││ PARTE III- INSTITUÇÕES DIOCESANAS ││││ CAPÍTULO I- CABIDO DA SÉ │││ 1. Das origens até ao século XV │││ 2. Estrutura e composição, no século XV ││ 2.1. Deão ││ 2.2. Chantre ││ 2.3. Tesoureiro, subtesoureiro e sacristão ││ 2.4. Mestre-escola ││ 2.5. Arcediagos ││ 2.6. Cónegos ││ 2.7. Tercenários ││ 2.8. Capelães ││ 2.9. Meninos do coro ││2.10 Capela musical ││2.11. Prebendeiro, contadores e apontadores ││ 1.12. Porteiro ││ 2.13. Escrivão. Modorno. Solicitador │││ 3. Relações entre o Cabido e D. Fernando da Guerra │││ 4. O Cabido e a Coroa │││ 5. Rendas do Cabido ││ 5.1. As dádivas ││ 5.2. Rendas dos casais ││5.3. Dízimas das searas das igrejas e votos de Santiago ││ 5.4. Galinhas e capões │ 5.4.1. Cidade de Braga │ 5.4.2. Outras localidades ││ 5.5. Síntese e comentário │││ 6. Contencioso capitular ││ 6.1. Com o poder real ││ 6.2. Conflitividade interna ││ 6.3. Defesa do património ││ 6.4. Defesa das rendas ││││ CAPÍTULO II- COLEGIADAS │││ 1. Número, identificação e origens ││ 2. Estrutura ││ 3. As mais notáveis: Santa Maria de Barcelos e Santa Maria de Guimarães ││ 3.1. A Colegiada de Santa María de Barcelos │ 3.1.1. Antecedentes e instituição canónica │ 3.1.2. Estrutura e quadro humano │ 3.1.3. Património quatrocentista ││ 3.2. A Colegiada de Santa Maria da Oliveira, em Guimarães │ 3.2.1. Das origens ao século XV ││3.2.2. Crescimento do património nos séculos XIV e XV ││ 3.2.3. O priorado de D. Rui da Cunha- Traços bibliográficos │ 3.2.3.1. Contendas com D. Fernando da Guerra │ 3.2.3.2. Crise económica e redução das conezias │ 3.2.3.3. Património e rendas em 1442 │││ 4. O priorado de S. Afonso Gomes de Lemos. Traços bibliográficos ││ 4.1. Aspectos da conflictividade interna ││ 4.2. A Colegiada nas suas relações com as instituções locais ││ 4.3. O contencioso com enfiteutas. Novos factores de depauperamento: soluções esboçadas  │││││ CAPÍTULO III- MOSTEIROS ││││ SECÇÃO I- Do monacato da Reconquista aos mosteiros do séculos XV │││ 1. Aspectos do monacato bracarense no período da Reconquista │││ 2. Opções pelas novas observâncias │││ 3. Repercussão da crise dos séculos XIV-XV nas instituções monásticas. Acção defensiva conduzida pêlos arcebispos de Braga ││ 3.1. D. Lourenço Vicente ││ 3.2. D. Martinho Pires da Charneca ││ 3.3. D. Fernando da Guerra ││││ SECÇÃO II- Mosteiros beneditinos │││ 1. No século XIV ││ 1.1. Rates e Vimieiro ││ 1.2. Arnóia ││1.3. Pombeiro ││1.4. A. Miguel de Refojos de Basto ││1.5. Rendufe │││ 2. No século XV ││ 2.1. S. Romão do Neiva ││ 2.2. Travanca ││ 2.3. Castro de Avelãs ││2.4. Hipótese interpretatia │││ 3. Para uma visão global dos mosteiros beneditinos no século XV ││ 3.1. Mosteiros beneditinos reduzidos a igrejas regulares  │ 3.1.1. Vilar de Frades, Manhente e Várzea │ 3.1.2. Vimeiro │ 3.1.3. S. Pedro de Rates │ 3.1.4. S. Pedro de Lomar │ 3.1.5. S. Martinho de Sande │ 3.1.6. Santa Maria de Adaúfe │ 3.1.7. Gondar │ 3.1.8. Lufrei │ 3.1.9. Fonte Arcada │ 3.1.10. Anta Marta de Cerzedelo ││ 3.2. Estado dos mosteiros sobreviventes │ 3.2.1. Palme │ 3.2.2. Refojos de Basto │ 3.2.3. Arnóia │ 3.2.4. Carvoeiro │ 3.2.5. Travanca │ 3.2.6. S. Romão do Neiva │ 3.2.7. Rendufe │ 3.2.8. Pombeiro │ 3.2.9. Tibães │ 3.2.10. Castro de Avelãs │ 3.2.11. Bouro e Júnias │ 3.2.12. Vitorino das Donas │││ 4. Padroados e igrejas anexas ││ 4.1. Padroados ││ 4.2. Igrejas anexas │││ Promoções as ordens sacras ││││ SECÇÃO III- Cónegos Regrantes de Santo Agostinho │││ 1. Mosteiros agostinhos sobreviventes ││ 1.1. S. Silvestre de Requião ││1.2. S. Salvador de Bravães ││1.3. S. Salvador de Banho ││ 1.4. S. Salvador de Souto ││ 1.5. S. Cristóvão de Rio Mau ││ 1.6. S. Salvador de Freixo ││1.7. S. Torcato │││ 2. Mosteiros agostinhos sobreviventes ││ 2.1. Santa Maria de Lamdim ││ 2.2. Vila Nova de Muía ││ 2.3. Santa Maria de Oliveira (T. de Vermoim) ││2.4. Santa Maria da Costa ││ 2.5. S. Martinho de Caramos ││2.6. S. Martinho de Crasto ││ 2.7. S. Martinho de Mancelos ││ 2.8. S. Miguel de Vilarinho e S. Pedro de Roriz ││ 2.9. S. Salvador de Valdreu ││ 2.10. S. Simão ada Junqueira │││3. Padroados e igrejias anexas │││ 4. Promoções a ordens sacras ││││ SECÇÃO IV- Mendicantes - Franciscanos e Dominicanos │││ I. Franciscanos ││ 1. O Mosteiro de S. Francisco de Bragança ││ 2. Chaves ││ 3. Guimarães ││ 4. Ponte de Lima ││ 5. Mosteiros franciscanos femeninos │ 5.1. Santa Clara de Amarante │ 5.2. Santa Clara de Vila do Conde ││ 6. Eremitérios quatrocentistas │ 6.1. Santa Maria de Azinhoso │ 6.2. Santa Maria de Franqueira │││ II. Dominicanos ││ 1. S. Domingos de Guimarães ││ 2. S. Domingos de Vila Real ││││ SECÇÃO V- Cónegos seculares de S. Salvador de Vilar de Frades │││ 1. Das origens à adopção das constituções da Congregação de S. Jorge em Alga, de Veneza │││ 2. As relações com D. Fernando da Guerra │││ 3. O litígio co Pêro de Sousa │││ Conclusões gerais │││││ IV. PARTE- D. FERNANDO DA GUERRA PRELADO REFORMADOR ││││ CAPÍTULO I- O CLERO DIOCESANO │││ 1. Fontes. Processo de recrutamento │││ 2. Rejuvenescimento do clero diocesano, no tempo de D. Fernando da Guerra │││ 3. Origem geográfica dos minoristas bracarenses, de 1430 a 1468 │││ 4. Origen social │││ 5. Condições gerais de ingresso no estado eclesiástico e situações concretas na Arquidiocese de Braga │││ 6. Situação económica ││││ CAPÍTULO II- OBSTÁCULOS À ACÇÃO PASTORAL DE D. FERNANDO DA GUERRA, NA ARQUIDIOCESE E NA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE BRAGA │││1. Situação religiosa da população │││2. Padroados ││ 2.1. Padroado real ││ 2.2. Padroado eclesiástico │ 2.2.1. Padroado eclesiástico secular │ 2.2.1.1. Padroado arquiepiscopal │ 2.2.1.2. Padroado capitular │2.2.1.3. Padroado da Colegiada de Guimarães │ 2.2.2. Padroado monástico e regular │ 2.2.2.1. Padroado monástico extra-diocesano ││ 2.3.  Padroados particulares ││ 2.4. Padroados municipais ││ 2.5. Contencioso em torno dos padroados │││ 3. Diferendos com populações diocesanas ││ 3.1. Com os lavradores de Braga e seu termo ││ 3.2. Com diversas aldeias do termo de Chaves ││ 3.3. Com a Câmara Municipal de Vila Real │││4. O conflito com D. Afonso, dique de Bragança ││││ CAPÍTULO III- ACÇÃO REFORMADORA DE D. FERNANDO DA GUERRA │││ I. Nível espiritual ││1. Visitas pastorais ││ 2. O clero, principal abjecto da solicitude pastoral │ 2.1. Calendários │ 2.2. Sínodos │ 2.3. Defesa do celibato │ 2.4. Luta antiabsentista │ 2.5. Outras medidas disciplinares ││ 3. Reforma das instituições ││ 4. Duas intervenções pastorais notáveis │ 4.1. A favor dos moradores da Lousa (Moncorvo) │ 4.2. Enérgica cesura ao rei ││ 5. Renovação das instituições │││ II- Nível material ││1. Reorganização do catório da Cúria ││2. Reorganização económica ││ 3. Reconstrução material │││││ Conclusão ││││ Índice das ilustrações e extratextos │││││ Índice geral

Notas

 

Última modificación
11/02/2022 - 12:57