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Fortificaçoes abaluartadas da fronteira luso-extremenha na cartografia de Nicolás de Fer

Tipología
Paper
Journal title

O Pelourinho: Boletín de Relaciones Transfronterizas

Year
2021
Número
25
Páginas
89-113
Synopsis

[Resumo extraído da fonte]

A Guerra da Sucessão de Espanha foi a mais longa campanha militar portuguesa no teatro de operações ibérico, durante todo o século XVIII. Este conflito, ficou marcado, fundamentalmente, por três etapas: a primeira, entre 1704 e 1705, correspondeu à invasão franco-espanhola; a segunda, entre 1706 e 1709, marcada pela invasão aliada a partir de Portugal, incluindo as campanhas travadas em território espanhol; a terceira etapa, sobre a Raia, decorreu entre 1709 e 1712, e caracterizou-se por incursões, razias e cercos em território inimigo, num e noutro lado da fronteira: Batalha do Caia (1709); Miranda do Douro (1710-1711) e Campo Maior (1712). Desde o início, o conflito foi acompanhado com atenção pelo público europeu que procurava localizar as principais movimentações militares nos diversos teatros de operações. Neste seguimento, a imagem cartográfica de Portugal, impressa e divulgada no estrangeiro, conheceu um renovado interesse, tendo sido editados vários mapas do país compostos por autores de diferentes nacionalidades. Um dos mais ativos produtores de mapas de Portugal foi o francês Nicolas de Fer. O autor correspondia ao protótipo do geógrafo de gabinete característico da emergente cartografia comercial francesa que, desde meados do século XVII, vinha substituindo a cartografia holandesa. Nesta comunicação será analisada a representação da fronteira fortificada (abaluartada) a partir dos exemplares impressos editados por este geógrafo francês.

Language
Last modified
01/15/2023 - 13:28