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Revendo as antas de Reguengos de Monsaraz

Autores

Tipología
Libro
Localidad
Lisboa
Editorial
Instituto Nacional de Investigação Científica
Año
1992
Páginas
264
ISBN
972-667-319-4
Sinopsis de contenido

[Resumo proveniente da fonte]

No ocaso de uma era da investigação científica em Portugal, a "era INIC" (e no próprio momento em que a Unidade de Arqueologia da Universidade de Lisboa define novas estratégias para os anos 90), os "Cuadernos da UNIARQ" publicam um novo volume, cujo tema geral é um grupo megalítico que se desenvolveu ao longo do 4.º e do 3.º milénios. Constituem-no sete ensaios inéditos, precedidos de um "Limiar" e concluídos por um "Glossário". 

O objectivo é o megalitismo de Reguengos de Monsaraz, parcialmente lido a partir da clásica monografia dos Leisner (que reeditámos em 1985). 

Independentemente do que trata, este livro é também mais uma tomada de posição da "escola da UNIARQ", cujos componentes teimosamente defendem um princípio que, para alguns, parece obsoleto: se escavar é preciso, mais importante é reflectir. Antes, durante e despois do acto. O "Caderno" anterior e futuros o confirmam, aliás. 

Fala-se aqui de coisas velhas e novas, de protagonistas e de acções, de tempos perdidos e da arte de os recuperar. E ainda que tendo presentes as terríveis limitações que se levantam ao trabalho do arqueólogo, decorrentes da distância temporal ao objecto de estudo e das dificuldades de releitura dos registos, a mensagem global é de esperança e orgulho. Esperança em tempos de melhor Arqueologia, orgulho num trabalho compartilhado com muitos outros investigadores das Ciências do Homem, o da reconstrução do passado.

Mas este livro não se limita a glosar temas antigos, insuficientemente explorados. Todo ele é uma vibrante defesa de uma Arqueologia que, sendo "de intervenção", se afasta deliberadamente da escavação espectáculo", nas suas duas subespécies melhor conhecidas, a versão soft (a "escavação- promenade") e a versão hard (a "arqueologia" agit-prop) 

Em algumas passagens desta obra, detecta-se ainda uma indisfarçada crítica ao oportunismo e à incompetência, que durante a década de 80 foram apoiados e utilizados por caducas e hoje pulverizadas estruturas, com a cumplicidade interessada de mandarins e Sandokans. No entanto, a sua verdadeira intenção é francamente constructiva, mostrando como se pode partir do que fizeram os nossos antecessores, sem que tal represente simples aggiornamento ou glosa medieval.

ÍNDICE: Zero. Limiar | Um. Luz e trevas: questões de orientação | Dois. O mundo dos mortos: artefactos, prescrições, ritos, comportamentos | Três. Espaço e tempo: o sítio das coisas | Quatro. Espaço e espaços: este e os outos. O grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz, caracterização geral e relações inter-regionais | Cinco. Alguns comentários a propósito disto e daquilo: pequena contribução para um debate em curso | Seis. Para una leitura de conjunto | Sete. Menires e Cromlechs: un breve ponto da situação | Apêndice | Referências bibliográicas 

 

Notas

Serie: Cadernos da Uniarq.

Lengua
Área geográfica
Última modificación
24/04/2021 - 10:47