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A raia luso-castelhana, espaço de cativeiro e de luta pela liberdade (séculos XVI-XVII)
Autores
Tipología
Artículo de revista
Título de la revista
Revista de Estudios Extremeños
Año
2006
ISSN/Dep. Legal
0210-2854
Volumen
LXII
Número
2
Páginas
725-738
Sinopsis de contenido
[Resumo proveniente da fonte]
A fronteira que separa o território português do espanhol tem sido, ao longo de séculos, palco de conflitos armados, casamentos reais e intenso comércio -legal e ilegal- assim como ponto de passagem de embaixadas, migrações, fugitivos e viajantes. Tudo isso fruto da existência dos dois estados e das divergências e coincidências de interesses entre eles, de diferenças políticas e religiosas, de situação geográfica, de economia e de cultura. Se as fronteiras, por um lado, separam os respectivos povos, são, por outro, geradoras de dinâmicas só por elas possíveis. O tema que vou tratar é o das transferências de escravos entre Portugal e Castela nos séculos XVI e XVII, nomeadamente o tráfico transfronteiriço e a fuga de cativos de um país para o outro. Ambos os fenómenos foram impulsionados por diferenças entre os dois estados, num caso a diversa posição perante os mercados abastecedores de mão-de-obra africana e, no outro, como veremos, a diferente posição geográfica. Se um levava ao reforço da escravidão e do comércio escravista, o outro abria a muitos cativos a perspectiva da libertação, nuns casos frustrada, mas noutros certamente coroada de êxito.
Lengua
Palabras clave
Última modificación
28/01/2020 - 23:17