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A língua mirandesa: discórdias, verdades e utopias

Autores

Tipología
Actas de congreso
Título del volumen

Actas do Congresso Lusofonia: diversidades culturais

Localidad
[Bragança]
Editorial
Câmara Municipal de Bragança
Año
2007
Páginas
169-180
Sinopsis de contenido

[Resumen extraído de la fuente original]

Descrever a situação da língua mirandesa é um trabalho pluridisciplinar, aturado e profundo, necessário, mas ainda por fazer. Tentarei responder a este repto com algumas impressões e com base nos meus dados empíricos. As línguas que, como o mirandês, vivem sobretudo no seu estado natural que é a fala, umbilicalmente ligadas a culturas rurais, ameaçadas ou em vias de extinção, carregam com elas o terrível fardo da inadequação ao mundo moderno, sedento de novas coisas, de realidades, de mundos, que é necessário nomear. O desaparecimento parece ser o caminho mais lógico e a saída única. Contudo, a morte das línguas não tem que ser inexorável, embora a crueza dos números e a dureza da realidade nos possa insinuar, ou aconselhar, o contrário. Se é verdade que situação do mirandês é difícil ela deve ser vista num quadro global que é o futuro das línguas, existindo elementos que apontam para a sua manutenção e outros que anunciam o seu desaparecimento. Com esta comunicação pretendo descrever a situação actual do mirandês, o seu grau de vitalidade assim como os sintomas da sua obsolescência, apontando algumas das contradições internas e externas que vêm perseguindo este idioma; perspectivar o futuro desta língua no quadro dos idiomas nacionais, internacionais e ancestrais; indicar algumas razões pelas quais o mirandês, enquanto língua ancestral, deve ser preservada e quais as vantagens dessa preservação.

Notas

Colóquio da Lusofonia (3), Bragança, 2004.

Lengua
Área geográfica
Última modificación
02/08/2019 - 14:22