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A divisão do galego-português em português e galego, duas línguas com a mesma origem

Autores

Tipología
Artículo de revista
Título de la revista

Revista Philologus

Año
2011
Volumen
17
Número
49
Páginas
7-15
Sinopsis de contenido

[Resumen extraído de la fuente original]

Na Alta Idade Média, de acordo com Silva Neto (1977, p. 329-331, 344-345), era notória no ocidente da península Ibérica uma diferença cultural e linguística entre as terras situadas ao norte e ao sul do rio Douro, coincidindo com a divisão dos territórios administrativos romanos: Lusitania e Galaecia; esta última coincidiu também com o território do reino suevo que, segundo Monteagudo (1999, p. 69), foi fundamental para o início das particularidades distintivas do galegoportuguês diante dos demais falares românicos da península. No entanto, foi a partir do processo de Reconquista cristã que o rio Minho, e não mais o Douro, se consolidou como a fronteira cultural entre a Galiza e os territórios em poder dos islâmicos, com outras culturas e outros falares. De fato, o rio Minho já se tornara a fronteira, ainda não definitiva, entre os cristãos e os muçulmanos durante o reinado de Afonso I (739-757), mesmo durante o reinado de Afonso III (866-910), quando os cristãos já ultrapassaram o rio Douro com a Reconquista, o território entre o Douro e o Minho, ainda era uma região estratégica e instável pelas constantes lutas e batalhas ali travadas. Em 1093, durante o reinado de Afonso VI (1065-1109), houve a divisão da Galiza e a criação do Condado Portucalense, tendo justamente o rio Minho como marca divisória, que se tornou definitivamente a fronteira em 1179 com a criação do Reino de Portugal, constituindo também, até os dias de hoje, a fronteira linguístico-cultural entre o galego e o português. Palavras-chave: Galego-português. Origem das línguas. Origem do português. Origem do galego. História do português. História do galego.

Lengua
Última modificación
02/08/2019 - 14:22