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O romanceiro alentejano no âmbito da baladística internacional

Autores

Autor
Tipología
Artigo de revista
Título da revista

Arquivo de Beja

Ano
1998
Volumen
VII-VIII
Páginas
213-219
Sinopse do conteúdo

[Resumo extraido da fonte]

A chamada literatura popular -infeliz designação para certos géneros que vulgarmente nela têm sido incluídos- continua a ser submetida a profundas distorções derivando, algumas delas, por ventura, da própria designação. Polémicas, bastas vezes estéreis, se têm desenrolado à volta das características populares ou popularizantes de textos, poéticos ou não, conservados desde a remota Idade Média, na memória colectiva dos povos. E assim, devido a ambiguidades decorrentes da noção de Povo, numa maniqueísta construcção conceptual, opta-se, com relativa facilidade, por uma simple divisão entre o popular e o erudito. Não será este o lugar para remotar velhas questões, submetidas já a amplos debates. 

Neste momento, reavivar um tal debate poder-nos-ia afastar do âmago de um outro problema que, se por um lado decorre de uma distorcida visão dos géneros consagrados vulgarmente como populares, por outro assenta numa necessidade epocal de rever as velhas noções de fronteira e de restabelecer conceitos regionalistas ou, nalguns casos mesmo, nacionalistas. Ambas questiões deverão ser dilucidadas para melhor se enquadrar os problemas.

Linguagem
Área geográfica
Última modificação
2021-05-17 17:23