Bibliografía multidisciplinar de la frontera hispano-portuguesa

[Resumen extraído de la fuente original]

Portugal tem vindo a sofrer, em tempos recentes, um intenso processo de despovoamento do interior em prol do litoral, que produz necessariamente consequências linguísticas. Neste trabalho, analisa-se dialetometricamente um corpus exaustivo de fenómenos fonético-fonológicos e morfológicos (ou morfossintáticos) dos dialetos do centro-sul do país, com o objetivo de verificar possíveis efeitos daquele processo no último quartel do século XX. Os resultados demonstram um panorama dialetal conservador e apontam de forma clara as principais personalidades dialetais macro da região. Palavras-chave: mapa dialetal do centro-sul português, desertificação (humana) do interior português, dialetometria.

Portugal has in recent times been undergoing an acute depopulation of the interior part of the country, with a corresponding influx into the coastal region, a process which unavoidably has linguistic consequences. In this paper we use a dialectometrical approach to analyse a comprehensive corpus of phonetic, phonological and morphological (or morphosyntactic) features of Portuguese central-southern dialects, with the goal of querying for possible effects of the referred process. The results show a well-established, conservative positioning of those dialects, and allow us to clearly perceive the main dialectal areas of the region. Keywords: central-southern Portuguese dialectal mapping, depopulation of Portuguese interior, dialectometry.

[Resumen extraído de la fuente original]

El arte de los reinos suevo y visigodo debe entenderse como una prolongación de la matriz latino-cristiana en la que convergen fuerzas antagónicas de innovación y decadencia. A través de los hallazgos arqueológicos considerados cronológicamente seguros, se puede concluir que el movimiento de renovación artística es más lento de lo que tradicionalmente se suponía, estando acompañado de una relación activa con el Mediterráneo oriental, cuyos modelos llegan a la Península en momentos sucesivos. 

La evidente comprobación de comunidades mozárabes relativamente fuertes y dinámicas obliga a encarar la fecha de 711 como un accidente más en el desarrollo de la Cristiandad penínsular, que no interfiere en su capacidad constructiva y en su creatividad cultural. Con el paso del tiempo, las dificultades aumentaron, pero las fuentes historiográficas y arqueológicas coinciden al demostrar su espíritu de resistencia y el establecimiento de lazos transfronterizos. Tanto en el arte mozárabe como en otros movimeintos artísticos de la península con fecha de Reconquista no se pueden explicar sin tener en cuenta contexos más amplios, de origen mediterráneo, que se clarifican a la vez que se relativizan los términos de diálogo que siempre existió entre los reinos cristianos del Norte y el califato de Córdoba. En la Península surgen desde este momento una serie de estilos regionales explicados por fenómenos de índole local cuyo desarrollo se da a partir de un compleo juego de influencias en el que desempleñan un papel importante las relaciones con el Mediterráneo oriental, ya sea a través del diálogo norte-sur, ya sea por via directa e independiente.

[Resumen extraído de la fuente original]

El borde fronterizo entre Zamora y el distrito de Bragança en Portugal es, como otros límites, un trazo que no separa realidades lingüísticas estancas. La atención de los estudiosos se ha centrado principalmente en la descripción de los gradientes y discontinuidades suscitados por la brusca sucesión espacial entre castellano, leonés, gallego, mirandés y portugués trasmontano. El presente estudio intenta añadir un aspecto adicional para la caracterización de esta compleja convivencia, mostrando las formas toponímicas que, desde el lado español de la frontera, han venido adoptándose para denominar a los vecinos pueblos portugueses. PALABRAS CLAVE: Toponimia; Zamora; Trás-os-Montes; exónimos; frontera; criptojudaísmo.

PORTUGAL FROM ZAMORA: NAMES OF THE TRÁS-OS-MONTES VILLAGES FROM THE ZAMORAN SIDE

As it frequently occurs, the border separating Zamora from the district of Bragança in Portugal cannot be conceived as a line separating two clear-cut linguistic realities. Scientific attention has focused on the description of the gradients and discontinuities associated with the abrupt spatial succession involving Castilian, Leonese, Galician, Mirandese and Trás-os-Montes Portuguese. In this paper, an attempt is made to enrich such picture by surveying the place-names adopted from the Spanish side of the border when referring to the neighbouring Portuguese villages. KEYWORDS: Toponymy; Zamora; Trás-os-Montes; exonyms; frontier; crypto-judaism.

ÍNDICE: Introdução │││ Capítulo I. O Estado Novo e a República Espanhola │││ Capítulo II. O Estado Novo e o 18 de Julho de 1936 │││ Capítulo III. Salazar e a política de não-intervenção ││ A adesão de Portugal ao Acordo de Não-Intervenção ││ O Comité Internacional para a Aplicação do Acordo de Não-Intervenção │ A participação portuguesa no Comité de Londres ││ O Governo português acusa a União Soviética ││ A suspensão de relações con o Governo de Madrid ││  As violações ao Acordo de Não-Intervenção por parte do Governo português │ 1. Portugal - principal base de operações │ 2. Aviões, armas, munições, homens │ 3. O caso do navio alemão Kamemerun │ 4. Entrega de refugiados políticos │ 5. A Embaixada de Espanha em Lisboa │ 6. Material de guerra via Portugal ││ Novos rumos da não-intervenção │ Uma proposta de mediação ││ A fiscalização internacional ││ Fase final da política de não-intervenção │││ Capítulo IV. Outros aspectos da intervenção portuguesa ││ O caso de Badajoz ││ A "lenda de Badajoz" ││ As forças armadas portuguesas e a Guerra Civil de Espanha │ Relações técnico- militares luso-espanholas │ O rearmento do exército português e a aliança inglesa │ A Missão Militar Portuguesa de Observação em Espanha │││ Capítulo V. A política de neutralidade ││ O Tratado de Amizade e Não-Agressão ││ O Protocolo Adicional ao Tratado de Amizade e Não Agressão │││ Anexo documental │││ Bibliografia 

ÍNDICE: Introdução || Antonio Pedro Vicente: O cerco à embaixada da República Espanhola em Lisboa (Maio a Outubro de 1936) | António J. Telo: As relações peninsulares num período de guerras globais (1935-1945) | Filomena Abreu: A rádio portuguesa e a guerra civil de Espanha || Luís Farinha: O republicanismo/reviralhismo e a guerra civil de Espanha. Do ocaso do reviralhismo à unidade antifascista | João Brito Freire: O partido comunista português e a guerra civil de Espanha | João Freire: Sobre o anarquismo português e a guerra de Espanha | Hipólito de la Torre: La conspiración iberista de Manuel Azaña | Stanley G. Payne: La quiebra de la Segunda República | Juan Carlos Jiménez Redondo: La política exterior de la República Española. 

[Sinopsis extraída de Letras Librería]

Através do estudo dos limites de Portugal e Espanha nos séculos XIX e XX, esta obra abarca a análise de vários dos discursos geopolíticos acerca da fronteira ibérica, bem como as práticas da construção das identificações nacionais. Como resultado intercalar dum projecto internacional e multidisciplinar, que reúne antropólogos, historiadores, cientistas políticos e sociólogos de várias universidades de Portugal e Espanha, são discutidas e analisadas as perspectivas dos centros de poder - em Lisboa, Madrid ou Bruxelas - e os usos quotidianos pelas populações fronteiriças, repartidas por grupos sociais, tempos e lugares diversos, em conjunturas variadas e com interferências múltiplas, entre lugares e fluxos.

ÍNDICE: Introdução ││ Discursos de centro │ 1. De las fronteras de la primera modernidad a las de la condición postmoderna: el laboratorio ibérico │ 2. A questão da livre navegação no Douro e na crise de 1840 entre Portugal e Espanha │ 3. Discursos palacianos e resistências locais: o Tratado de Limites entre Portugal e Espanha de 1864 │ 4. Lo grandioso y lo menudo. La representación de Portugal en el imaginario de la Revista de Estudios Políticos (1941-1950) │ 5. Una aproximación al análisis del discurso de la re-significación de la frontera en la Unión Europea ││ Práticas y memórias da fronteira │ 6. Nótulas sobre a vida dos indivíduos em zonas fronteiriças e sobre o conceito de fronteira [e outras margens] │ 7. "Se puede quitar la puerta, pero se queda el marco": Identidades cambiantes y no cambiantes en las fronteras europeas │ 8. Imagens e narrativas turísticas do "outro": Portugal-Galizia │ 9. Practicar fronteira: turismo, geografías locales y relaciones sociales en las periferias europeas │ 10. Ambigüedades e ambival-ências na fronteira luso-espanhola; o caso dos refugiados da guerra civil de Espanha em Barrancos │ 11. Frontera en la piel │ 12. "...Y llegó el tiempo en que acabó la frontera". Inicios y desarrollo de la cooperación transfronteriza entre las comarcas del noroeste de Extremadura (España) y la Beira Interior Sul (Portugal) ││ Notas sobre os autores

[Resumen extraído de la página web de Ciudad Rodrigo]

Analiza el autor a través de la documentación conservada en el Archivo Histórico Municipal de Ciudad Rodrigo las influencias de la frontera en las relaciones comerciales, migratorias y, en definitiva, de vecindad, marcadas en ocasiones por la violencia de las distintas guerras que influyen claramente en el desarrollo social y económico de la ciudad y sus pobladores. La documentación que sirve de soporte a este trabajo corresponde a la segunda mitad del siglo XV.

ÍNDICE: A islamização do Gharg al-Ândalus  │Os moçárabes do Gharb português │ O Islão do Ocidente: fenómenos de permanência e descontinuidade │ Arqueologia islâmica em Lisboa: um percurso possível │ Casas urbanas e quotidiano no Gharb al- Ândalus │ A cerâmica no Gharb al-Ândaluz │ O Barlavento Argarvio nos finais da islamização │ Povoamento rural no Gharb │ A Moeda no Gharb al-Ândalus │ Fortificações islâmicas do Gharb │ Fortificações da Serra Algarvia │ Epigrafia árabe no Gharb │ Religião e cultura no extremo Gharb al-Ândalus │ Fronteiras e reconquista │ Lisboa nos dois primeiros séculos após a "Reconquista" │ Mouros e mourarias │ Azulejaria hispano-mourisca em Portugal │ O panorama das colecções museológicas islâmicas de Portugal │ Glossário │ Bibliografía do catálogo de peças 

[Resumo extraído da fonte]

Os templarios dos três reinos, guiados pelo mestre comum, formam -com o corpo dos seus cavaleiros, vassalos e familiares- o grosso da cavalaria. Este, faz soar pelas trombetas o sinal de ataque. Ao mesmo tempo que olham firmemente o céu, os templários entoam o hino de David. Baizadas as grandes lanças, esporeados os cavalos, numa nuvem de poeira, qual formidável furação, os esquadrões lançam-se compactos, como era seu uso e costume, sobre os inimigos. Morrer em combate, para estes monges-guerreiros, era a mais bela e pura forma de o fazer. Morrer sim, mas sobre cavalos. E igualmente sob lanças, cutelos, adagas, cimitarras. Não lhes passaria pela cabeça comprarem a existência através da rendição, pos bem sabiam que esta lhes traria vergonha, subjugação, vexame e escravatura, senão a própria morte, um ou dois dias depois, pela lâmina duma cimitarra ou de uma adaga. Sobre os brancos mantos, no peito e no ombro esquerdo, a cruz vermelha confundia-se gloriosamente com o sangue das feridas recebidas. 

ÍNDICE: D. fr. Gualdim Pais | Mapa do Portugal Templário | Introdução | Nascimento geográfico de um continente | A Terra Santa | A Ordem Militar dos Cavaleiros Pobres do Templo de Salomão | A reconquista na Península Ibérica | Origens da Ordem do Templo em Portugal | Mestres de Portugal e dos Três Reinos | D. fr. Guilheme Ricardo [1124-1128] | D. fr. Raimundo Bernardo [1128-1135] | D. fr. Pero Froaiz [1135-1143] | D. fr. Hugo de Martónio [1143-1155] | D. fr. Pedro Arnaldo [1156-1158] | D. fr. Gualdim Pais [1159-1195] | D. fr. Lopo Fernandes [ 1195-1199] | D. fr. Fernão Dias [1199-1206] | D. fr. João Domingues [1206-1209] | D. fr. Gomes Ramires [1210-1212] | D. fr. Pedro Alvites [1212-1221] | D. fr. Pedro Anes [1223-1224] | D. fr. Martim Sanches [1224-1229] | D. fr. Estevão Belmonte [1229-1237] | D. fr. Pedro Nunes [1237-1239] | D. fr. Guilheme Fulcon [1239-1242] | D. fr. Rodrigo Dias [1242] | D. fr. Marim Martins [1242-1248] | D. fr. Pedro Gomes [1248-1250] | D. fr. Paio Gomes [1250-1253] | D. fr. Martim Nunes [1253-1265] | D. fr. Gonçalo Martins [1265-1271] | D. fr. Beltrão de Valverde [1271-1277] | D. fr. João Escritor [1278-1283] | D. fr. João Fernandes [1283-1288] | D. fr. Alonso Gomes [1288-1290] | D. fr. Lourenço Martins [1291-1293] | D. fr. Vasco Fernandes [1293-1314] | Templárias | "Como confirmou Alexandre Herculano(...)" | "A extinção da Orden do Templo (...)" | O nascimento da Ordem de Cristo | "A 14 de Agosto de 1318, uma (...)" | "Uma vigilância tão cuidadosa (...)" | "Desde o princípio do século XV (...)" | Relação dos Mestres [do Templo e de Cristo] sepultados na Igreja de Santa María dos Olivais, em Tomar | Relação e sucessão dos Mestres do Templo em Portugal | Segundo frei António Brandão [1548-1617] | Segundo frei José de Brito [?-1700] | Segundo frei Lucas de Santa Catarina [1660-1740] | Segundo frei Bernardo da Costa [1701-1779] | Segundo frei Joaquim de Santa Rosa Viterbo [1744-1822] | Segundo frei Vieira Guimarães [1864-1939] | Segundo frei Francisco de Pina Lopes [1874-1962] | Segundo Francis Gutton [?-?] | Segundo André Jean Parashi [?-1997] | Segimd Mário Simões Dias [1936-] | Segundo Pinharanda Gomes [1939-] | Segundo José Manuel Capêlo [1946-] | Castelos, comendas e lugares de Portugal que foram pertença da Ordem do Templo | Relação da sucessão dos Mestres do Templo em Aragão e Catalunha [1159-1306] | Relação da sucessão dos Mestres do Templo na Palestina [1118-1314] | Durante a vigência da Ordem | Reis de Portugal [1112-1325] | Reis de Leão e Castela [1126-1312] | Reis de Aragão [1035-1137] | Condes de Barcelona [1118-1314] | Reis de Aragão e Catalunha [1137-1327] | Reis de França [1108-1314] | Reis de Inglaterra [1110-1327] | Reis de Jerusalém [1118-1285] | Papas reinantes | Emires do Al-Ándalus | Califas do Al-Ándalus | Dinastia reinante dos Almorávidas | Dinastia reinante dos Almoádas | Cruzadas durante a existência da Ordem do Templo | "A Ordem do Templo no seu començo (...)" | Estrutura hierárquica da Ordem do Templo | Índice Antroponímico | Índice Toponímico | Bibliografía consultada | O autor | Do autor.