Bibliografía multidisciplinar de la frontera hispano-portuguesa

Transcripción de 32 relaciones de bienes del protocolo del escribano Juan Gómez Balbellido. Al interés histórico de las reproducciones hay que añadir el interés del léxico contenido en los documentos.

ÍNDICE de la edición de 1989: Introducción | Advertencia | Prólogo | I. El mundo fantástico | II. España quimérica | III. Judíos e iluminados | IV. Encantamentos | V. Brujas y brujerías | VI. Otros entes maléficos | VII. Supersticiones místicas | VIII. La noche de San Juan | IX.Supersticiones curativas.- Amuletos. -Saludadores | X. Tesoros y zahoríes | XI. Mesa Revuelta | XII. Reflujo | Índice onomástico | Índice temático | Índice toponímico

El trabajo se divide en tres partes: en la primera se realiza un estudio de la tradición oral en la vida cotidiana y de algunos aspectos del dialecto leonés (se analiza el papel desempeñado por los ciegos en la tradición oral, se presentan varias canciones relacionadas con el matrimonio y romances fronterizos, pastoriles y de otros tipos, y se exponen las características lingüísticas de la zona en lo que afecta a los verbos, determinantes, sufijos, sustantivos, problemas de disimilación, contracción de verbos y sustantivos, e influencia del portugués); en la segunda parte, se incluyen romances caballerescos, dramáticos y ejemplares; en la tercera, se reproducen algunos cuentos tradicionales. Al final de la obra se incluye un pequeño glosario de términos dialectales, además de varios mapas.

[Resumo proveniente da fonte]

O presente texto resulta da recente descoberta num afloramento rochoso no interior do Castelo de Vilar Maior (Sabugal) de uma gravação que interpretamos como sendo um tabuleiro de jogo. Este achado pode ser colocado em paralelo com um outro já conhecido junto à porta do castelo. Ambos tabuleiros se encontram incisos no afloramento granítico, que por aqui abunda, e constituem testemunhos da atividade lúdica de época, muito possivelmente, medieval ou moderna que, em muitos locais, se encontra associada à vivência no interior dos castelos e à atividade militar que obriga à concentração de grande número de pessoas em espaços confinados. A análise deste mais recente exemplar, encontrado no decurso de intervenções arqueológicas realizadas neste castelo, em 2013, dirigidas por Paulo Pernadas e Marcos Osório, permite reafirmar algumas das considerações formuladas sobre o património lúdico nesta região do país, colocando-o em paralelo com outros tabuleiros de jogo registados na zona.

[Sinopsis repoducida de BILEGA]

Recóllese e analízase a talasonimia (nomes propios do mar e da costa) da parte máis meridional de Galicia, entre a Guarda (PO) e Nigrán (PO). O estudo preséntase dividido en dúas partes: A primeira presenta os talasónimos recollidos nunha rigorosa análise de diversas fontes documentais datadas entre os sécs. XVI e XX, que se complementa cun traballo de campo a través de enquisas realizadas a informantes locais cun alto grao de vinculación co mar; as fontes documentais utilizadas foron recompilacións cartográficas, arquivos públicos, cartas náuticas, o dicionario de Pascual Madoz [Diccionario geográfico-estadístico-histórico de España y sus posesiones de ultramar], mapas, atlas, libros de rotas e o Catastro del Marqués de la Ensenada (1749), entre outras. A segunda parte ofrece a edición dun documento inédito e excepcional: O Caderno de Marcas de Selegante, que aparece reproducido de forma facsimilar e que revela nomes pertencentes a realidades invisibles dos fondos mariños ou puntos aparentemente imprecisos na superficie do mar. Dedícase un apartado a cada un dos significados dos nomes xenéricos (Allada, Baixo, Beirada, Brugal, Cabezo, Cantil, Carreira, Castizal, Con, Eiriña etc.) que describen a realidade xeográfica á que se refire o topónimo e que se distinguen dos nomes específicos por seren estes os elementos que o identifican de xeito particular. Establécese unha clasificación temática onde aparecen agrupados segundo a súa significación algúns dos talasónimos (antrotopónimos, zootopónimos, fitotopónimos, orotopónimos ou os que aluden á historia, a etnografía, aos naufraxios etc). Tamén aparece unha clasificación segundo categorías inmobles que revela unha variedade riquísima (asentamentos, instalacións portuarias, construcións relixiosas, arquitectura popular, instalacións militares etc). O apartado dedicado á localización dos topónimos nun total de 58 ortofotografías ocupa un lugar relevante no conxunto da obra e complementa ao capítulo final, onde se ofrece unha relación de todos os topónimos recollidos, ordenados alfabeticamente xunto ao número da ortofotografía correspondente onde se localizan. | Índice: Adro | Limiar | Introdución | Obxectivos e metodoloxía | Marco xeográfico: O relevo, recursos humanos e economía | Fontes bibliográficas e cartas náuticas | A recollida oral. Os resultados | Os xenéricos | Os nomes do mar: a súa temática | O patrimonio marítimo e fluvial | As marcas | O caderno de marcas de Selegante | Fotografía aérea | relación de topónimos | Coda.

[Resumo extraido da fonte] 

O que nos levou a desbrouçar-nos sobre as talhas para vinho alentejanas, muitas delas utilizadas aunda nos nossos dias, foi um estudo sobre os dolia romanos, al talhas de então, utilizadas essencialmente para o vinho, o azeite e os cereais e com algumas características comuns com as actuais. Fizemos, então, uma comparação entre o material romano e as talhas ainda a uso no fabrica do vinho, na região da Vidigueira. lgumas características desses grandes e respeitáveis recipientes cativaram a nossa atenção e impeliram-nos a desenvolver o seu estudo. Foram elas, em primeiro lugar, as marcas de fabrico, que nos permitem, até certo ponto, recriar um modelo geográfico e temporal de produção e distribução; em consequência da leitura, datação e compreensão da proveniência das marcas, tornaram-se óbvias algumas diferenças tipológicas entre as talhas do séc. XVII e as do séc. XIX que nos levaram a tentar elaborar uma tipologia que defina as características próprias de cada época e, se possível, de cada região. O estudo embrionário em que este estudo se encontra não nos permite ainda tirar conclusões gerais. Na verdade, apenas estudámos as talhas de uma adega na Vidigueira, duma em Vila de Frades, doutra em Vila Alva, de duas no Redondo e doutra em Nª Srª de Machede, para além de uma talha fora do seu contexto original e de algumas marcas publicadas, e a selecção das adegas foi totalmente casual, e unicamente de acordo com as nossas deslocações, informações recolhidas e facilidades condedidas. No entanto, os dados recolhidos permitem-nos desde já, formular hipóteses de trabalho sobre a produção e a difusão das talhas do séc. XVII ao sec. XIX quje poderão vir a ser testadas e desenvolvidas. Falta dizer que vamos tratas apenas das talhas de grandes dimensões, com uma capacidade não inferior a 400 litros e que requiriam um fabricante especializado que as fazia fora da roda (exceptuando, por vezes, o fundo), e que não se devem confundir com as talhas pequenas, ou potes, que ainda hoje se fabricam em S. Pedro do Corval, em Beringel, em Flor da Rosa e outros sítios, e que qualquer oleiro experiente é capaz de fazer ao torno. Detectámos, também, nas adegas, que visitámos, talhas pequenas, feitas pelo mesmo método das grandes, mas não nos vamos ocupar delas pois as suas marcas indicam que obedecem a um esquema de produção diferente. Preferimos não chamar oleiro ao artesão que fabricava as talhas, pois, tradicionalmente, fazia-a a distinção entre o oleiro, fabricante de loiça miúda, e o fabricante das talhas. Isto está bem patente, por exemplo, no Anuário Comerical, no que se refere aos fabricantes de loiça de Aldeia do Mato, no princípio do século. Em tempos mais recuados, o fabricante de telhas era chamardo talheiro.