Skip to main content

Multidisciplinary bibliography of the Portugal-Spain border

Showing 3211 - 3220 of 4811
No items
ID Tipología Título Ruta Título de la revista Título del libro Título del volumen Siglas Autores Autoría Autor normalizado Editores del libro Editores del volumen Director Tipo de comunicación Tipo de audiovisual Fecha Localidad Editorial Organismo Universidad Frecuencia Año Año del primer número Año de finalización ISSN/Dep. Legal Volumen Número Páginas Duración (min.) Descripción ISBN DOI Sitio web Publicación Sinopsis de contenido Notas Reseñas Lengua Tema Área geográfica Palabras clave (campo indexado) Fichas bibliográficas relacionadas
178939 Dissertation Monsaraz: análise do processo de conservação e transformação urbana no século XX /en/fichas-bibliograficas/monsaraz-analise-do-processo-de-conservacao-e-transformacao-urbana-no-seculo

Amendoeira, Ana Paula Ramalho

Amendoeira, Ana Paula Ramalho Universidade de Évora 1998 1998 274 http://hdl.handle.net/10174/15701

[Resumo extraido da fonte]

Se o viajante se entristece "de pensar que Monsaraz seja sobretudo uma fachada" que tristeza não há-de sentir quem ali criou "corpo e espírito" ? Mesmo que os horizontes sejam só para os olhos, como diz o escritor, eles existem, naquele lugar de excepção com que sempre nos lembramos de conviver. Monsaraz é um conjunto classificado Monumento Nacional, muito divulgado, muito visitado, muito recuperado, muito vendido, muito explorado. Tem muitos restaurantes, muitos alojamentos, muitas lojas de artesanato, muitas casas de férias, muita poluição visual com sinais e placas de informação turística. Monsaraz é pouco povoada, tem poucas actividades (e já nenhuma das existentes é tradicional), pouca urbanidade, poucas tradições vivas, poucas crianças. Será o discurso sobre Monsaraz a crónica de uma morte anunciada ou, ao contrário, o seu sucesso mediático é consequência de qualidade nas intervenções e de conservação integrada? Até que ponto foram aqui tidas em conta as práticas internacionais de conservação urbana? Que valores sustentam a imagem de Monsaraz e a partir de que período se valoriza a vila? Embora a escala da vila proporcione uma intensificação da análise, não foram produzidos conhecimentos sobre o seu processo de conservação. Apenas conhecemos hoje o ponto de chegada de um percurso que teve início, de forma consciente, na primeira metade do século. Embora as intervenções não tenham cessado, ao longo de praticamente sessenta anos, não tem havido a necessidade, ou a curiosidade simples, de saber quem e o que estava para trás. As intervenções realizadas, por sua vez, não primam pela informação rigorosa do que foi feito. Diríamos que há uma estratigrafia de intervenientes e intervenções, dada a inexistência de registos, antes e depois das obras efectuadas (com excepção para a documentação produzida pela DGEMI). É portanto necessária uma abordagem quase arqueológica, no sentido da recolha dos vestígios de um passado, todavia tão recente, e que só lacunarmente pode ser reconstituído e interpretado. O conhecimento rigoroso do processo não é fácil e não sabemos mesmo se é possível. Não obstante, tentámos esgotar todas as hipóteses de descortinar fragmentos, mesmo os aparentemente insignificantes, para conseguir aceder ao fundamental e perceber, por fim, porque é este, e não outro, o ponto de chegada. Se este pode ser irreversível em muitos aspectos, perceber o porquê, ajuda-nos na integração dos erros, motiva-nos para continuar nos caminhos certos e, sobretudo, descodifica-nos os nossos valores. "Pensar a cidade é antes de tudo pensar o tempo e encontrar na história processos lógicos de evolução e transformação. (...) Não se trata de os aplicar ao novo, mas de se inspirar a fim de imaginar outros que não sejam pura invenção, e de aproveitar da, história como experimentação'. Se o património serve para inventar o futuro, como diz F. Choay, diremos que ele nos serve para inventar e garantir o nosso futuro local, neste período de crises escatológicas, em que "Deus está no detalhe".

ÍNDICE: INTRODUÇÃO || I. ANÁLISE GEO-HISTÓRICA | 1. Território | 2. História | 2.1. As primeiras ocupações | 2.2. Fundação e evolução até ao século XIX | 2.3. O século XIX e a tranferência da sede do concelho | 2.4. Monsaraz na transição do século || II. ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO | 1. O núcleo urbano. Formação e consolidação | 2. Intervenções | 2.1. Os primeiros quarenta anos do século | 2.2. Principais intervenientes e períodos de actuação | 2.2.1. Direcção Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais | 2.2.2. Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz | 2.2.3. Junta de Freguesia de Monsaraz | 2.2.4. Paróquia de Monsaraz | 2.2.5. Comisão Municipal de Arte e Arqueologia | 2.2.6. Grupo de Amigos de Monsaraz | 2.2.7. Junta de Turismo de Monsaraz | 2.2.8. Associação de Defensa dos Interesses de Monsaraz | 2.2.9. Intervenções particulares | 2.3. Fortificações | 2.3.1. Intervenções da DGEMN | 2.3.2. Intervenções da Câmara Municipal | 2.4. Conjuntos Intramuros | 2.4.1. Intervenções da DGEMN | 2.4.2. O processo de tranferência da propiedade urbana e as intervenções particulares | 2.4.3. Intervenções da Câmara Municipal | 2.5. Arrabalde || III. TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E ECONÓMICAS | 1. População | 2. Actividades sociais e animação turística | 3. Actividades económicas e estructura profissional

Tese de Mestrado. Texto policopiado.

portugués Geography, Greographical and historical description of a territory, Economics, Human geography, Tourism, Political and social organisation, Regional and local administration, Thought and cultural world, Art, Plastic arts, History, Archaeology PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz antiguos poblamientos, patrimonio cultural, arquitectura militar, arquitectura popular, demografía, profesiones y oficios
178971 Paper Monsaraz da reconquista /en/fichas-bibliograficas/monsaraz-da-reconquista

Anais da Academia Portuguesa de História

Gonçalves, Pires

Gonçalves, Pires 1979 XXV 9-44

[Resumo extraído da fonte] 

A curta distancia de Évora, para os lados da Espanha, no alto de um cerro solitário onde existiu um povoado pré-histórico estrategicamente guardado pelo caudaloso curso do Guadiana, ergue-se hoje, a lembrar uma nau desmantelada tragicamente poisada sobre ásperas penedias e a mirar-se, de longe, nas águas do grande rio, a antigua vila medieval de Monsaraz. Tocados pelo sortilégio que se desprende desta bela adormecida e mesmo sem líricos "murmúrioss de asas", como diria o malogrado poeta colombiano José Asunción Silva, podemos confessar que Monsaraz tem constituído para nós um verdadeiro problema existencial e que, só assim, conseguimos explicar a nossa presença nesta douta Academia a tentarmos acordar perante V. Ex. ª os ecos longíquos da Monsaraz da Reconquista que vamos a passar a evocar. No mundo da cultura, Monsaraz, estranhamente, parece ser melhor e mais amplamente conhecida através da riqueza e qualidade dos seus monumentos megalíticos -aliás, conceituados, actualmente, como de importância e projecção verdadeiramente europeias do que, propriamente, como típica povoação medieval do Alentejo, autêntico protótipo das vilas acasteladas e repovoadas no sul de Portugal durante o ciclo de encerramento da Reconquista cristã, no século XIII. 

portugués Political and social organisation, Regional and local administration, Thought and cultural world, Art, Plastic arts, History, Archaeology, Middle Ages PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz Reconquista, islamización, toponimia, arquitectura militar, patrimonio urbano, organización territorial, arquitectura religiosa, administración eclesiástica
178938 Book Monsaraz. Reconstruir a memória /en/fichas-bibliograficas/monsaraz-reconstruir-memoria

Amendoeira, Ana Paula

Amendoeira, Ana Paula Ramalho Lisboa Colibri 2009 158 978-972-772-929-6

[Resumo extraído da Librería Letras]

Este estudo sobre o século XX em Monsaraz mostra-nos como foi sendo construída a imagem desta vila alentejana e do seu território. Os mitos e as ideias feitas, a invenção da tradição, a recriação do "paraíso perdido" e a patrimonialização das últimas décadas, são questões aprofundadas e clarificadas nesta obra. Uma investigação exaustiva sobre a desconhecida história recente de Monsaraz e também um recurso para o seu futuro. 

ÍNDICE: PREFÁCIO ││││ AGRADECIMENTOS ││││ INTRODUÇÃO ││││ I. ANÁLISE GEO-HISTÓRICA │││ 1. Território │││  2. História ││ 2.1. As primeiras ocupações ││ 2.2. Fundação e evolução até ao século XIX ││ 2.3. O século XIX e a transferência da sede do concelho ││ 2.4. Monsaraz na transição do século ││││ II. ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO │││ 1. O núcleo urbano. Formação e consolidação │││ 2. Intervenções ││ 2.1. Os primeiros quarenta anos do século ││ 2.2. Principais intervenientes e períodos de actuação │ 2.2.1. Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais │ 2.2.2. Câmara Municipal de Renguengos de Monsaraz │ 2.2.3. Junta de Freguesia de Monsaraz │ 2.2.4. Paróquia de Monsaraz │ 2.2.5. Comissão Municipal de Arte e Arqueologia │ 2.2.6. Grupo dos Amigos de Monsaraz │ 2.2.7. Junta de Turismo de Monsaraz │ 2.2.8. Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz │ 2.2.9. Intervenções particulares ││ 2.3. Fortificações │ 2.3.1. Intervenções da D.G.E.M.N. │ 2.3.2. Intervenções da Câmara Municipal ││ 2.4. Conjuntos intramuros │ 2.4.1. Intervenções da D.G.E.M.N. │ 2.4.2. O processo de transferência da propiedade urbana e as intervenções particulares │ 2.4.3. Intervenções da Câmara Municipal ││ 2.5. Arrabalde ││││ III. TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E ECONÓMICA │││ 1. População │││ 2. Actividades sociais e animação turística │││ 3. Actividades económicas e estrutura profissional ││││ IV. TRANSFORMAÇÃO E MISTIFICAÇÃO URBANA │││1. O turismo como unicidade funcional │││ 2. A cor a e imagem urbana │││ 3. Autenticidade │││ 4. O processo de mistificação ││││ CONCLUSÃO ││││ ILUSTRAÇÕES ││││ BIBLIOGRAFIA E FONTES

portugués Geography, Greographical and historical description of a territory, Tourism, Political and social organisation, Regional and local administration, Thought and cultural world, Art, Plastic arts, History, Archaeology PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz arquitectura popular, paisaje y poblamiento rural, antiguos poblamientos, patrimonio urbano
179073 Dissertation Monte Gordo. Estudo etnográfico e linguístico /en/fichas-bibliograficas/monte-gordo-estudo-etnografico-e-linguistico

Ratinho, Maria Filipe Mariano

Ratinho, Maria Filipe Mariano Universidade de Lisboa 1959 1959 356

Tese de licenciatura em Filologia Românica apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Tese de licenciatura em Filologia Românica.

portugués Language, Sociolinguistics. Dialectology and geolinguistics, (Socio-)Linguistical description of a locality or territory. Linguistic atlases, Thought and cultural world, Anthropology and ethnology, General description of a community PORTUGAL, FARO, Vila Real de Santo António Monte Gordo, monografía dialectal, vocabulario
179022 Proceedings Montes e aldeias no nordeste algarvio /en/fichas-bibliograficas/montes-e-aldeias-no-nordeste-algarvio

Lugares de aqui: Actas do seminário "Terrenos portugueses"

Bastos, Cristiana Lage David

Bastos, Cristiana Lisboa Dom Quixote 1991 103-117 https://books.openedition.org/etnograficapress/1872

[Resumo extraído da fonte]

Ao abordar o Nordeste Algarvio a partir de mapas de Portugal, sejam eles de estradas, de explorações agrícolas ou de povoamento, tem-se a sensação de se tratar de um deserto, um ermo, um lugar onde nada se passa, um vazio sem interesse. O mesmo acontece se a abordagem for feita a partir de pesquisa bibliográfica: a literatura dedicada à região é escassa (Guerreiro 1951, Cavaco 1976, Correia 1984) e sublinha os temas de depressão, despovoamento, declínio, contrastando com o contíguo Baixo Algarve onde imperam o rápido desenvolvimento, crescimento, densidade de população.

E todavia o espaço existe. Vazio ou não, está lá; talvez mesmo algo se passe. Na verdade, uma busca mais minuciosa às fontes revela que algo se passa mesmo. Arqueólogos e linguistas relatam as suas viagens de campo a esse mundo escassamente mapeado, e fontes mais antigas revelam que a área foi visitada, conhecida e recenseada no passado. As memórias corográficas do século XIX dedicadas ao Algarve (Lopes 1841, Bonnet 1850) referem a região com detalhe e os dicionários geográficos gerais (Leal 1873-90) contêm diversas entradas relativas a lugares habitados e activos naquele espaço. O manuscrito renascentista de Frei João de São José agora editado (Guerreiro e Magalhães 1983) igualmente refere a vitalidade da área. As Viagens em Portugal, de Link (1801), contêm passagens na secção leste da Serra Algarvia; todavia, as suas referências são breves e escassas, desapaixonadas, contrastando com o vívido retrato que este botânico traçara para a mais ocidental Serra de Monchique.

Contrapondo estas fontes de informação, pensa-se que a população da Serra terá variado ao longo do tempo, e que o relativamente povoado terreno descrito no século dezanove teria dado lugar ao despovoamento e vazio contemporâneo. A invisibilidade desta área nos documentos contemporâneos poderia ser explicada pelo seu despovoamento. A verificar-se esta afirmação, não valeria a pena pensar no Nordeste Algarvio enquanto terreno etnográfico.

Todavia, há duas ordens de elementos que levam a questionar essa afirmação. A primeira é constituída pelos relatos esparsos daqueles que fisicamente visitaram o terreno e narram contactos com a população. A segunda vem da contextualização histórica e cultural do discurso dominante sobre o Nordeste Algarvio, que maioritariamente vem do muito habitado e em notável crescimento Baixo Algarve contemporâneo. A primeira convida à exploração empírica do terreno; a segunda sugere a relativização de toda a informação e teses sobre o mesmo.

O presente artigo usa ambas as estratégias para qualificar o Nordeste Algarvio como terreno etnográfico. Contrastando a informação disponível com a observação empírica constituem-se provisoriamente paradoxos e contradições que sintetizam a diversidade de aproximações a esta região. No elucidar destas contradições se constrói o conhecimento deste terreno. Assim, o que se verá ao longo deste artigo não é a recolha do folclore de uma sociedade-em-vias-de-extinção, mas a integração de uma sociedade ideologicamente marginalizada no contexto mais vasto que gera a sua própria marginalização. Os problemas particulares deste terreno — nomeadamente os movimentos de população — serão vistos articuladamente, e como parte de, problemas mais gerais de alcance nacional e internacional.

portugués Geography, Human geography, Thought and cultural world, Anthropology and ethnology, General description of a community PORTUGAL, FARO, Alcoutim, Castro Marim, Tavira paisaje y poblamiento rural, despoblación, demografía, organización territorial, desertificación
182313 Book Montesinho num olhar à arquitectura popular /en/fichas-bibliograficas/montesinho-num-olhar-arquitectura-popular

Redentor, Armando; Cruz, Carla

,
Author
Redentor, Armando, Cruz, Carla Torres Vedras [Parque Natural de Montesinho] 2000 17 https://www.academia.edu/481628 portugués Geography, Greographical and historical description of a territory, Thought and cultural world, Anthropology and ethnology, Buildings. Tools. Implements PORTUGAL, BRAGANÇA, Bragança Montesinho, arquitectura popular
177799 Paper Montinho das Laranjeiras (Alcoutim). Escavaçoes de 1995 /en/fichas-bibliograficas/montinho-das-laranjeiras-alcoutim-escavacoes-de-1995

Arqueologia Medieval

Maciel, Justino

Maciel, Justino 1999 VI 5-10

[Resumo extraido da fonte] 

O complexo arqueológico do Montinho das Laranjeiras, na margem direita de Guadiana, concelho de Alcoutim, tem vindo a ser estudado por nós desde 1990. Conhecido desde o século XIX como Villa Romana, o trabalho dde reescavação que temos desenvolvido vem mostrando que, e facto, corresponde a uma construção os primeiros tempos da colonização romana que foi evoluindo continuamente até à Idade Média, destacando-se no período da Antiguidade Tardia a implantação de uma ecclesia cruciforme e baptisterium revestido a opus tessellatum e no período islâmico o desenvolmiento e instalação e novas estruturas em que teria predominado a técnica de construção em taipa, estruturas essas que actualmente se estudam numa perspectiva de percepção das continuidades ente a Antiguidade Tardia e a Época Islâmica. Em todas estas fases, algo está sempre presente neste local: a relação com o rio Guadiana como via e comunicação. Os objectivos da escavação de 1995 continuaram os das intervenções antriores, tendo progressivamente para um mais direito e melhor esclarecimento das estruturas, procurando respostas para as questões que se vão levantando, nomeadamente, sobre a evolução do espaço construído, aferição de cronologias, classificação do espólio cerâmico e museologização do local.

portugués Thought and cultural world, Anthropology and ethnology, Religion. Mythology, Art, Plastic arts, History, Archaeology, Middle Ages PORTUGAL, FARO, Alcoutim Montinho das Laranjeiras, antiguos poblamientos, yacimientos arqueológicos, iglesias y conventos, cerámica
182219 Paper Monumento rupestre de Vilvestre (Salamanca) /en/fichas-bibliograficas/monumento-rupestre-de-vilvestre-salamanca

Zephyrus. Revista de Prehistoria y Arqueología

Benito del Rey, Luis

Benito del Rey, Luis 1970-1971 XXI-XXII 163-174 http://campus.usal.es/~revistas_trabajo/index.php/0514-7336/article/view/1808

Se describe el monumento rupestre hallado en el paraje de "El Castillo" en el término de Vilvestre.

español Thought and cultural world, History, Archaeology, Prehistory and Classical Antiquity ESPAÑA, SALAMANCA, Vilvestre arte rupestre
177830 Dissertation Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do rio Sever (Marvão, Castelo de Vide, Nisa, Valência de Alcântara, Herrera de Alcântara e Cedillo) /en/fichas-bibliograficas/monumentos-megaliticos-da-bacia-hidrografica-do-rio-sever-marvao-castelo-de

Oliveira, Jorge M. Forte de

Oliveira, Jorge de Universidade de Évora 1997 1995 3 vols. http://hdl.handle.net/10174/11031

[Resumo extraído da fonte]

Criados na meia encosta granítica da Serra de S.Mamede, nas terras da safra, desde sempre convivemos de perto com os eternamente misteriosos monumentos megalíticos. Tradições hoje quase esquecidas levavam bandos de crianças e jovens da nossa aldeia (1), geralmente depois da escola, a aventurarem-se por entre as giestas e Ganchos (2) procurando novos espaços de aventura e sonho. Os castelos imaginários dos que contra o de Marvão combateram eram a nossa constante busca. Para as bandas do rio, lá para os lados da Espanha, diziam os mais velhos, se bem procurássemos encontraríamos as mourarias. Não sabíamos o que procurávamos mas um dia descobrimos que por ali tinham andado gentes de outras eras. Havia lapões repletos de cacos, havia restos de cabanas e havia as mais misteriosas casas que alguma vez víramos. Construídas só com grandes pedras, para elas se entrava rastejando. Tínhamos descoberto uma outra dimensão lúdica. Enquanto uns se aventuravam por entre as grandes lapas dos Vidais, algumas parcialmente obstruidas, outros procuravam mais antas. Machados de pedra, ou pedras de raio, como alguns ainda teimavam em chamar-lhes, encontravam-se por toda a parte. As pontas de seta, mais raras, eram o nosso encanto. Os cacos, porque eram tantos, não nos interessavam. Uma colecção de materiais, essencialmente líticos, começa-se então a constituir, dando origem a um pequeno museu na aldeia. Enquanto para alguns a aventura da descoberta se ia esgotando, outros procurávamos, então, compreender e agrupar, unicamente por, intuição, o que à superficie íamos recolhendo, porque na região não havia bibliotecas nem quem nos pudesse esclarecer. A notícia destas aventureiras investigações rapidamente se espalhou.Os contactos com outros investigadores foram-se sucedendo. Numa tarde chuvosa dos primeiros anos da década de setenta, batia à nossa porta um casal de alemães querendo conhecer as novas descobertas. Numa aberta fomos até aos Vidais. Dentro da anta da Laje dos Frades, enquanto esperámos que deixasse de chover, explicavam-me, por fim, num português que com dificuldade entendi, de que época eram e qual a função das antas. Já em casa, saboreando um naco de pão com presunto acompanhado pelo vinho da região, continuaram a falar-me sobre as grandes questões que em torno do megalitismo se colocam. Alertando-nos sempre para a destruição que as escavações por norma provocam, a Dra. Philine Kalb e o Dr. Martin Hock despertaram-nos, então, para o estudo dos monumentos megalíticos daquela região. Lançavam-se, assim, quando ainda aluno do Liceu de Portalegre, as sementes desta investigação. Mais tarde, já na Faculdade de Letras de Lisboa, o Professor Vitor Gonçalves, propunha-nos, nessa altura, o estudo dos monumentos megalíticos do Concelho de Marvão, iniciando-se, deste modo, o presente trabalho. Estudar os monumentos megalíticos existentes no interior da bacia hidrográfica do Rio Sever foi o nosso objectivo. Esta região fronteiriça, bem demarcada naturalmente, rica de contrastes ambientais, destaca-se, quer das a peneplanícies alentejana e extremem, quer das serranias da Beira Baixa e da sub-meseta espanhola. Na Serra de S. Mamede onde o Sever nasce e cuja falda norte percorre até desaguar no Tejo, esbate-se o tórrido e monótono Alentejo e dilui-se a enrugada Meseta. Esta terra de contrastes onde o amarelo das searas se funde com o verde das florestas e o clima mediterrânico é interrompido, em altitude pelo atlântico, propiciou condições excepcionais à fixação humana. Após um longo e exaustivo, mas sempre actualizável trabalho de campo, ainda que apoiados nos estudos sectoriais já realizados, quer para a margem portuguesa, quer para a espanhola, foi possível alargara toda a bacia do Sever, aos festos envolventes e às encostas delimitadores a inventariação dos monumentos megalíticos. Compreendê-los na paisagem onde se inserem, ainda que provavelmente diferente da que presenciou a sua construção, foi ainda nossa intenção. Drena o Sever regiões geomorfológicas distintas. A sul a arborizada Serra. A norte os terrenos mais planos que se estendem até bordejar o Tejo. A meia encosta, na orla da floresta, erguem-se as grandes e ricas antas de granito. A norte e bem afastadas destas, junto ao Tejo, descobrem-se as pequenas câmaras de xisto. Isolam-se, assim, dois espaços com manifestações arquitectónicas distintas. Compreendê-los e justificá-los foi também nosso objectivo. Identificar rituais funerários, isolar estratigrafias, conhecer as técnicas e formas de construção, recolher amostras datáveis, comparar espólios e proceder à recuperação arquitectónica de diversos monumentos, obrigou-nos a escavar ou a sondar várias antas e menires, cujos resultados, somados aos já anteriormente disponíveis, sobretudo para a margem espanhola, neste estudo se apresentam. É, em suma, objectivo deste trabalho procurar compreender os ambientes económicos e sociais que propiciaram as diferentes manifestações megalíticas identificadas no interior da bacia do rio Sever. Uma perspectiva monográfica presidiu à organização deste estudo, procurando-se, sempre que possível, compreender os monumentos megalíticos no contexto geográfico onde se inserem. Complementam este estudo mais dois volumes anexos. Num apresentam-se em desenho, descrevem-se e localizam-se tridimensionalmente, sempre que para isso tínhamos informação, todos os materiais inéditos provenientes de monumentos da área em estudo. Noutro volume reuniram-se as fichas descritivas dos monumentos que serviram de suporte ao presente trabalho.

Tese de doutoramento em História.

portugués Thought and cultural world, History, Archaeology, Prehistory and Classical Antiquity ESPAÑA, CÁCERES, Cedillo, Herrera de Alcántara, Valencia de Alcántara, PORTUGAL, PORTALEGRE, Castelo de Vide, Marvão, Nisa megalitos, antiguos poblamientos, ritos funerarios, arquitectura militar
178697 Book Chapter Moraleja y los castillos de la Sierra de Gata /en/fichas-bibliograficas/moraleja-y-los-castillos-de-la-sierra-de-gata

Ciudades y núcleos fortificados de la frontera hispano-lusa. El territorio de Extremadura y Alentejo. Historia y patrimonio

Navareño Mateos, Antonio

Navareño Mateos, Antonio

Cruz Villalón, María (coord.)

Cáceres Universidad de Extremadura 2007 17-46 978-84-7723-812-6

Ortueta Hilberath, Elena de, Norba Arte, vol. XXVII, 2007, pp. 346-349 (enlace a la reseña).

español Thought and cultural world, History, Other - History ESPAÑA, CÁCERES, Moraleja Sierra de Gata, arquitectura militar