Bibliografia multidisciplinar da fronteira Portugal-Espanha

[Resumo extraido da fonte]

Os velhos bairros de Castelo de Vide, com as suas ruas tortuosas e íngremes, vielas estreitas dispostas em escadarias, possuem a mais completa coleção de portaes antigos que eu conheço. Aparecem uns ogivados, outros rendilhados, quasi todos com as pilastras ou capiteis esculpidos, muitos com emblemas curiosos ou figuras heraldicas nas suas grossas vergas de granito, sobresaindo na alvura das paredes escaioladas, fazendo conservar a parte dessa linda vila um aspecto medieval, que me recorda, longe dali e embora com outras características, o burgo de Castelo Rodrigo, as antigas ruas de Freixo, ou essa praça de Aguiar da Beira que nos transporta em pleno seculo XV. 

[Sinopsis reproducida de BILEGA]

Banco de datos que recolle xentilicios, pseudoxentilicios (alcumes) e enunciados (cantigas ou refráns) que conteñan algún topónimo ou fagan referencia aos poboadores dunha localidade galega. Na súa primeira fase, ofrece os contidos de 1212 fichas recompiladas por carteiros na década de 1970 para o 'Diccionario Geográfico Popular de España' (DGPE), emprendido polo escritor Camilo José Cela (1916-2002); porén, a idea dos autores á actualizalo periodicamente con material doutras fontes e con achegas dos propios usuarios. A parte central do portal web é a sección de busca, que permite pescudar pola localidade á que se fai referencia no ditado tópico, polo lugar en que se recolleu a información, pola tipoloxía (xentilicio, alcume, refrán, cantiga ou pseudotopónimo) ou por texto libre; a pantalla de resultados permite acceder a unha reprodución gráfica e a unha transcrición da ficha en que aparece cada ditado. Unha sección específica dá conta da historia do DGPE e reproduce materiais relacionados co proceso de elaboración, como diversas cartas cruzadas entre Cela e os carteiros que recolleron os datos ou con eruditos locais. Outro apartado permite descargar as publicacións relacionadas co proxecto, como a escolma de materiais que se publicou en 4 artigos na revista 'El Extramundi y los papeles de Iria Flavia' durante o ano 2010 [...]: "Unha aproximación ós ditados tópicos coruñeses nos materiais do 'Diccionario geográfico popular de España'"; "Unha aproximación ós ditados tópicos lugueses nos materiais do 'Diccionario geográfico popular de España'"; "Unha aproximación ós ditados tópicos ourensáns nos materiais do 'Diccionario geográfico popular de España'"; "Unha aproximación ós ditados tópicos pontevedreses nos materiais do 'Diccionario geográfico popular de España'") [X.A.P.]

ÍNDICE: 1. Geographie und Demographie | 2. Territorialgeschichte und Staatsbildung | 3. Politik, Wirtschaft und allgemeine kulturelle
sowie religiöse Lage | 4. Formen des Sprachkontakts | 5. Forschungsdefizite und Perspektiven | 6. Bibliographie (in Auswahl)

[Resumen extraído de la fuente original]

Portugal tem vindo a sofrer, em tempos recentes, um intenso processo de despovoamento do interior em prol do litoral, que produz necessariamente consequências linguísticas. Neste trabalho, analisa-se dialetometricamente um corpus exaustivo de fenómenos fonético-fonológicos e morfológicos (ou morfossintáticos) dos dialetos do centro-sul do país, com o objetivo de verificar possíveis efeitos daquele processo no último quartel do século XX. Os resultados demonstram um panorama dialetal conservador e apontam de forma clara as principais personalidades dialetais macro da região. Palavras-chave: mapa dialetal do centro-sul português, desertificação (humana) do interior português, dialetometria.

Portugal has in recent times been undergoing an acute depopulation of the interior part of the country, with a corresponding influx into the coastal region, a process which unavoidably has linguistic consequences. In this paper we use a dialectometrical approach to analyse a comprehensive corpus of phonetic, phonological and morphological (or morphosyntactic) features of Portuguese central-southern dialects, with the goal of querying for possible effects of the referred process. The results show a well-established, conservative positioning of those dialects, and allow us to clearly perceive the main dialectal areas of the region. Keywords: central-southern Portuguese dialectal mapping, depopulation of Portuguese interior, dialectometry.

[Resumen extraído de la fuente original]

El arte de los reinos suevo y visigodo debe entenderse como una prolongación de la matriz latino-cristiana en la que convergen fuerzas antagónicas de innovación y decadencia. A través de los hallazgos arqueológicos considerados cronológicamente seguros, se puede concluir que el movimiento de renovación artística es más lento de lo que tradicionalmente se suponía, estando acompañado de una relación activa con el Mediterráneo oriental, cuyos modelos llegan a la Península en momentos sucesivos. 

La evidente comprobación de comunidades mozárabes relativamente fuertes y dinámicas obliga a encarar la fecha de 711 como un accidente más en el desarrollo de la Cristiandad penínsular, que no interfiere en su capacidad constructiva y en su creatividad cultural. Con el paso del tiempo, las dificultades aumentaron, pero las fuentes historiográficas y arqueológicas coinciden al demostrar su espíritu de resistencia y el establecimiento de lazos transfronterizos. Tanto en el arte mozárabe como en otros movimeintos artísticos de la península con fecha de Reconquista no se pueden explicar sin tener en cuenta contexos más amplios, de origen mediterráneo, que se clarifican a la vez que se relativizan los términos de diálogo que siempre existió entre los reinos cristianos del Norte y el califato de Córdoba. En la Península surgen desde este momento una serie de estilos regionales explicados por fenómenos de índole local cuyo desarrollo se da a partir de un compleo juego de influencias en el que desempleñan un papel importante las relaciones con el Mediterráneo oriental, ya sea a través del diálogo norte-sur, ya sea por via directa e independiente.

[Resumen extraído de la fuente original]

El borde fronterizo entre Zamora y el distrito de Bragança en Portugal es, como otros límites, un trazo que no separa realidades lingüísticas estancas. La atención de los estudiosos se ha centrado principalmente en la descripción de los gradientes y discontinuidades suscitados por la brusca sucesión espacial entre castellano, leonés, gallego, mirandés y portugués trasmontano. El presente estudio intenta añadir un aspecto adicional para la caracterización de esta compleja convivencia, mostrando las formas toponímicas que, desde el lado español de la frontera, han venido adoptándose para denominar a los vecinos pueblos portugueses. PALABRAS CLAVE: Toponimia; Zamora; Trás-os-Montes; exónimos; frontera; criptojudaísmo.

PORTUGAL FROM ZAMORA: NAMES OF THE TRÁS-OS-MONTES VILLAGES FROM THE ZAMORAN SIDE

As it frequently occurs, the border separating Zamora from the district of Bragança in Portugal cannot be conceived as a line separating two clear-cut linguistic realities. Scientific attention has focused on the description of the gradients and discontinuities associated with the abrupt spatial succession involving Castilian, Leonese, Galician, Mirandese and Trás-os-Montes Portuguese. In this paper, an attempt is made to enrich such picture by surveying the place-names adopted from the Spanish side of the border when referring to the neighbouring Portuguese villages. KEYWORDS: Toponymy; Zamora; Trás-os-Montes; exonyms; frontier; crypto-judaism.

ÍNDICE: Introdução │││ Capítulo I. O Estado Novo e a República Espanhola │││ Capítulo II. O Estado Novo e o 18 de Julho de 1936 │││ Capítulo III. Salazar e a política de não-intervenção ││ A adesão de Portugal ao Acordo de Não-Intervenção ││ O Comité Internacional para a Aplicação do Acordo de Não-Intervenção │ A participação portuguesa no Comité de Londres ││ O Governo português acusa a União Soviética ││ A suspensão de relações con o Governo de Madrid ││  As violações ao Acordo de Não-Intervenção por parte do Governo português │ 1. Portugal - principal base de operações │ 2. Aviões, armas, munições, homens │ 3. O caso do navio alemão Kamemerun │ 4. Entrega de refugiados políticos │ 5. A Embaixada de Espanha em Lisboa │ 6. Material de guerra via Portugal ││ Novos rumos da não-intervenção │ Uma proposta de mediação ││ A fiscalização internacional ││ Fase final da política de não-intervenção │││ Capítulo IV. Outros aspectos da intervenção portuguesa ││ O caso de Badajoz ││ A "lenda de Badajoz" ││ As forças armadas portuguesas e a Guerra Civil de Espanha │ Relações técnico- militares luso-espanholas │ O rearmento do exército português e a aliança inglesa │ A Missão Militar Portuguesa de Observação em Espanha │││ Capítulo V. A política de neutralidade ││ O Tratado de Amizade e Não-Agressão ││ O Protocolo Adicional ao Tratado de Amizade e Não Agressão │││ Anexo documental │││ Bibliografia