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178784 |
Livro |
Monsanto. Etnografia e linguagem |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monsanto-etnografia-e-linguagem |
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Buescu, Maria Leonor Carvalhão
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Buescu, Maria Leonor de Lemos Viana Carvalhão |
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Lisboa |
Centro de Estudos Filológicos |
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1961 |
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402 |
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ÍNDICE: Prefácio || Introdução | Situação: breve notícia histórica | Aspecto da aldeia e elementos naturais; dos habitantes, da emigração e suas consequências; comunicações || I PARTE || Capítulo I. Vida doméstica | A casa. Mobiliário e objectos de uso | O trajo || Capítulo II. Vida doméstica (Continuação) | A vida quotidiana; infância e jogos; casamento, doença e morte || Capítulo III. Vida doméstica (Continuação) | Indústrias caseiras; o pão e as filhoses; a matança e o enchido; a salga das azeitonas; a mó de mão | Pequenas indústrias; preparação do linho e tecelagem || Capítulo IV. Fainas agrícolas | Preparação da terra e sementeira | O quinto | A malha | A apanha da azeitona || Capítulo V. Indústrias | O moinho | O fornu | O lagar || Capítulo VI. Vida espiritual | A religião; festas e tradições religiosas | Tradições, costumes e festas profanas | Crendices e superstições || Capítulo VII. Fórmulas de tratamento e cortesia | Apelidos e alcunhas || II PARTE || Capítulo I. Fonética | Transcrição fonética | Vocalismo. Vogais e ditongos tónicos | Vocalismo. Vogais e ditongos átonos | Prótese vocálica | Epêntese vocálica | Dissimilação vocálica | Acentuação | Consonantismo || Capítulo II. Morfologia | Artigo | Substantivo | Gradação | Pronomes | Verbos | Advérbios | Preposições | Conjunções | Interjeições | Formação de palavras. Etimologia popular || Capítulo III. Sintaxe | O artigo | A concordância | O sujeito | Pronomes complementos | Emprego das preposições | Emprego dos tempos, modos verbaise auxiliares | Verbos transitivos e intransitivos | Verbos reflexos | A circunstância | Apêndice a sintaxe. Algumas observações sobre o estilo || Glossário
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Reedição em Lisboa: Editorial Presença, 1984.
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Molho, Maurice, Bulletin Hispanique, tome 66, n.° 1-2, 1964. pp. 248-250 (enlace a la reseña).
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portugués |
Língua, Fonética e fonologia, Lexicologia e lexicografia, Dicionários e glossários, Trabalhos onomasiológicos e semasiológicos, Morfologia e sintaxe, Sociolinguística. Dialetologia e geolinguística, Descrição (sócio)linguística de uma localidade ou território. Atlas linguísticos, Léxico dialetal, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Descrições gerais de uma comunidade |
PORTUGAL, CASTELO BRANCO, Idanha-a-Nova |
Monsanto, monografía dialectal, vocabulario, literatura oral, literatura religiosa, mobiliario, vestuario, juegos populares, matanza del cerdo, panificación, telares, molinos, hornos de pan, fórmulas de tratamiento |
Monsanto: estudo etnográfico, linguístico e folclórico |
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178785 |
Artigo de revista |
Monsanto. Etnographie et langage |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monsanto-etnographie-et-langage |
Orbis
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Buescu, Maria Leonor Carvalhão
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Buescu, Maria Leonor de Lemos Viana Carvalhão |
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1959 |
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VIII |
540-544 |
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francés |
Aspetos gerais, Bibliografia, Língua, Lexicologia e lexicografia, Trabalhos onomasiológicos e semasiológicos, Sociolinguística. Dialetologia e geolinguística, Áreas dialectais e fronteiras linguísticas, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Descrições gerais de uma comunidade, Folclore. Tradição oral |
PORTUGAL, CASTELO BRANCO, Idanha-a-Nova |
usos y costumbres, conciencia/identidad lingüística, Monsanto, vocabulario |
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178939 |
Tese |
Monsaraz: análise do processo de conservação e transformação urbana no século XX |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monsaraz-analise-do-processo-de-conservacao-e-transformacao-urbana-no-seculo |
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Amendoeira, Ana Paula Ramalho
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Amendoeira, Ana Paula Ramalho |
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Universidade de Évora |
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1998 |
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1998 |
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274 |
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http://hdl.handle.net/10174/15701 |
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[Resumo extraido da fonte]
Se o viajante se entristece "de pensar que Monsaraz seja sobretudo uma fachada" que tristeza não há-de sentir quem ali criou "corpo e espírito" ? Mesmo que os horizontes sejam só para os olhos, como diz o escritor, eles existem, naquele lugar de excepção com que sempre nos lembramos de conviver. Monsaraz é um conjunto classificado Monumento Nacional, muito divulgado, muito visitado, muito recuperado, muito vendido, muito explorado. Tem muitos restaurantes, muitos alojamentos, muitas lojas de artesanato, muitas casas de férias, muita poluição visual com sinais e placas de informação turística. Monsaraz é pouco povoada, tem poucas actividades (e já nenhuma das existentes é tradicional), pouca urbanidade, poucas tradições vivas, poucas crianças. Será o discurso sobre Monsaraz a crónica de uma morte anunciada ou, ao contrário, o seu sucesso mediático é consequência de qualidade nas intervenções e de conservação integrada? Até que ponto foram aqui tidas em conta as práticas internacionais de conservação urbana? Que valores sustentam a imagem de Monsaraz e a partir de que período se valoriza a vila? Embora a escala da vila proporcione uma intensificação da análise, não foram produzidos conhecimentos sobre o seu processo de conservação. Apenas conhecemos hoje o ponto de chegada de um percurso que teve início, de forma consciente, na primeira metade do século. Embora as intervenções não tenham cessado, ao longo de praticamente sessenta anos, não tem havido a necessidade, ou a curiosidade simples, de saber quem e o que estava para trás. As intervenções realizadas, por sua vez, não primam pela informação rigorosa do que foi feito. Diríamos que há uma estratigrafia de intervenientes e intervenções, dada a inexistência de registos, antes e depois das obras efectuadas (com excepção para a documentação produzida pela DGEMI). É portanto necessária uma abordagem quase arqueológica, no sentido da recolha dos vestígios de um passado, todavia tão recente, e que só lacunarmente pode ser reconstituído e interpretado. O conhecimento rigoroso do processo não é fácil e não sabemos mesmo se é possível. Não obstante, tentámos esgotar todas as hipóteses de descortinar fragmentos, mesmo os aparentemente insignificantes, para conseguir aceder ao fundamental e perceber, por fim, porque é este, e não outro, o ponto de chegada. Se este pode ser irreversível em muitos aspectos, perceber o porquê, ajuda-nos na integração dos erros, motiva-nos para continuar nos caminhos certos e, sobretudo, descodifica-nos os nossos valores. "Pensar a cidade é antes de tudo pensar o tempo e encontrar na história processos lógicos de evolução e transformação. (...) Não se trata de os aplicar ao novo, mas de se inspirar a fim de imaginar outros que não sejam pura invenção, e de aproveitar da, história como experimentação'. Se o património serve para inventar o futuro, como diz F. Choay, diremos que ele nos serve para inventar e garantir o nosso futuro local, neste período de crises escatológicas, em que "Deus está no detalhe".
ÍNDICE: INTRODUÇÃO || I. ANÁLISE GEO-HISTÓRICA | 1. Território | 2. História | 2.1. As primeiras ocupações | 2.2. Fundação e evolução até ao século XIX | 2.3. O século XIX e a tranferência da sede do concelho | 2.4. Monsaraz na transição do século || II. ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO | 1. O núcleo urbano. Formação e consolidação | 2. Intervenções | 2.1. Os primeiros quarenta anos do século | 2.2. Principais intervenientes e períodos de actuação | 2.2.1. Direcção Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais | 2.2.2. Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz | 2.2.3. Junta de Freguesia de Monsaraz | 2.2.4. Paróquia de Monsaraz | 2.2.5. Comisão Municipal de Arte e Arqueologia | 2.2.6. Grupo de Amigos de Monsaraz | 2.2.7. Junta de Turismo de Monsaraz | 2.2.8. Associação de Defensa dos Interesses de Monsaraz | 2.2.9. Intervenções particulares | 2.3. Fortificações | 2.3.1. Intervenções da DGEMN | 2.3.2. Intervenções da Câmara Municipal | 2.4. Conjuntos Intramuros | 2.4.1. Intervenções da DGEMN | 2.4.2. O processo de tranferência da propiedade urbana e as intervenções particulares | 2.4.3. Intervenções da Câmara Municipal | 2.5. Arrabalde || III. TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E ECONÓMICAS | 1. População | 2. Actividades sociais e animação turística | 3. Actividades económicas e estructura profissional
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Tese de Mestrado. Texto policopiado.
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portugués |
Geografia, Descrição geográfico-histórica de um território, Economia, Geografia humana, Turismo, Organização política e social, Administração regional e local, Pensamento e mundo cultural, Arte, Artes plásticas, História, Arqueologia |
PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz |
antiguos poblamientos, patrimonio cultural, arquitectura militar, arquitectura popular, demografía, profesiones y oficios |
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178971 |
Artigo de revista |
Monsaraz da reconquista |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monsaraz-da-reconquista |
Anais da Academia Portuguesa de História
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Gonçalves, Pires
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Gonçalves, Pires |
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1979 |
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0870-077X |
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XXV |
9-44 |
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[Resumo extraído da fonte]
A curta distancia de Évora, para os lados da Espanha, no alto de um cerro solitário onde existiu um povoado pré-histórico estrategicamente guardado pelo caudaloso curso do Guadiana, ergue-se hoje, a lembrar uma nau desmantelada tragicamente poisada sobre ásperas penedias e a mirar-se, de longe, nas águas do grande rio, a antigua vila medieval de Monsaraz. Tocados pelo sortilégio que se desprende desta bela adormecida e mesmo sem líricos "murmúrioss de asas", como diria o malogrado poeta colombiano José Asunción Silva, podemos confessar que Monsaraz tem constituído para nós um verdadeiro problema existencial e que, só assim, conseguimos explicar a nossa presença nesta douta Academia a tentarmos acordar perante V. Ex. ª os ecos longíquos da Monsaraz da Reconquista que vamos a passar a evocar. No mundo da cultura, Monsaraz, estranhamente, parece ser melhor e mais amplamente conhecida através da riqueza e qualidade dos seus monumentos megalíticos -aliás, conceituados, actualmente, como de importância e projecção verdadeiramente europeias do que, propriamente, como típica povoação medieval do Alentejo, autêntico protótipo das vilas acasteladas e repovoadas no sul de Portugal durante o ciclo de encerramento da Reconquista cristã, no século XIII.
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portugués |
Organização política e social, Administração regional e local, Pensamento e mundo cultural, Arte, Artes plásticas, História, Arqueologia, Idade Média |
PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz |
Reconquista, islamización, toponimia, arquitectura militar, patrimonio urbano, organización territorial, arquitectura religiosa, administración eclesiástica |
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178938 |
Livro |
Monsaraz. Reconstruir a memória |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monsaraz-reconstruir-memoria |
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Amendoeira, Ana Paula
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Amendoeira, Ana Paula Ramalho |
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Lisboa |
Colibri |
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2009 |
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158 |
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978-972-772-929-6 |
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[Resumo extraído da Librería Letras]
Este estudo sobre o século XX em Monsaraz mostra-nos como foi sendo construída a imagem desta vila alentejana e do seu território. Os mitos e as ideias feitas, a invenção da tradição, a recriação do "paraíso perdido" e a patrimonialização das últimas décadas, são questões aprofundadas e clarificadas nesta obra. Uma investigação exaustiva sobre a desconhecida história recente de Monsaraz e também um recurso para o seu futuro.
ÍNDICE: PREFÁCIO ││││ AGRADECIMENTOS ││││ INTRODUÇÃO ││││ I. ANÁLISE GEO-HISTÓRICA │││ 1. Território │││ 2. História ││ 2.1. As primeiras ocupações ││ 2.2. Fundação e evolução até ao século XIX ││ 2.3. O século XIX e a transferência da sede do concelho ││ 2.4. Monsaraz na transição do século ││││ II. ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO │││ 1. O núcleo urbano. Formação e consolidação │││ 2. Intervenções ││ 2.1. Os primeiros quarenta anos do século ││ 2.2. Principais intervenientes e períodos de actuação │ 2.2.1. Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais │ 2.2.2. Câmara Municipal de Renguengos de Monsaraz │ 2.2.3. Junta de Freguesia de Monsaraz │ 2.2.4. Paróquia de Monsaraz │ 2.2.5. Comissão Municipal de Arte e Arqueologia │ 2.2.6. Grupo dos Amigos de Monsaraz │ 2.2.7. Junta de Turismo de Monsaraz │ 2.2.8. Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz │ 2.2.9. Intervenções particulares ││ 2.3. Fortificações │ 2.3.1. Intervenções da D.G.E.M.N. │ 2.3.2. Intervenções da Câmara Municipal ││ 2.4. Conjuntos intramuros │ 2.4.1. Intervenções da D.G.E.M.N. │ 2.4.2. O processo de transferência da propiedade urbana e as intervenções particulares │ 2.4.3. Intervenções da Câmara Municipal ││ 2.5. Arrabalde ││││ III. TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E ECONÓMICA │││ 1. População │││ 2. Actividades sociais e animação turística │││ 3. Actividades económicas e estrutura profissional ││││ IV. TRANSFORMAÇÃO E MISTIFICAÇÃO URBANA │││1. O turismo como unicidade funcional │││ 2. A cor a e imagem urbana │││ 3. Autenticidade │││ 4. O processo de mistificação ││││ CONCLUSÃO ││││ ILUSTRAÇÕES ││││ BIBLIOGRAFIA E FONTES
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portugués |
Geografia, Descrição geográfico-histórica de um território, Turismo, Organização política e social, Administração regional e local, Pensamento e mundo cultural, Arte, Artes plásticas, História, Arqueologia |
PORTUGAL, ÉVORA, Reguengos de Monsaraz |
arquitectura popular, paisaje y poblamiento rural, antiguos poblamientos, patrimonio urbano |
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179073 |
Tese |
Monte Gordo. Estudo etnográfico e linguístico |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monte-gordo-estudo-etnografico-e-linguistico |
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Ratinho, Maria Filipe Mariano
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Ratinho, Maria Filipe Mariano |
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Universidade de Lisboa |
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1959 |
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1959 |
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356 |
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Tese de licenciatura em Filologia Românica apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
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Tese de licenciatura em Filologia Românica.
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portugués |
Língua, Sociolinguística. Dialetologia e geolinguística, Descrição (sócio)linguística de uma localidade ou território. Atlas linguísticos, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Descrições gerais de uma comunidade |
PORTUGAL, FARO, Vila Real de Santo António |
Monte Gordo, monografía dialectal, vocabulario |
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179022 |
Atas de congresso |
Montes e aldeias no nordeste algarvio |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/montes-e-aldeias-no-nordeste-algarvio |
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Lugares de aqui: Actas do seminário "Terrenos portugueses"
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Bastos, Cristiana Lage David
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Bastos, Cristiana |
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Lisboa |
Dom Quixote |
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1991 |
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103-117 |
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https://books.openedition.org/etnograficapress/1872 |
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[Resumo extraído da fonte]
Ao abordar o Nordeste Algarvio a partir de mapas de Portugal, sejam eles de estradas, de explorações agrícolas ou de povoamento, tem-se a sensação de se tratar de um deserto, um ermo, um lugar onde nada se passa, um vazio sem interesse. O mesmo acontece se a abordagem for feita a partir de pesquisa bibliográfica: a literatura dedicada à região é escassa (Guerreiro 1951, Cavaco 1976, Correia 1984) e sublinha os temas de depressão, despovoamento, declínio, contrastando com o contíguo Baixo Algarve onde imperam o rápido desenvolvimento, crescimento, densidade de população.
E todavia o espaço existe. Vazio ou não, está lá; talvez mesmo algo se passe. Na verdade, uma busca mais minuciosa às fontes revela que algo se passa mesmo. Arqueólogos e linguistas relatam as suas viagens de campo a esse mundo escassamente mapeado, e fontes mais antigas revelam que a área foi visitada, conhecida e recenseada no passado. As memórias corográficas do século XIX dedicadas ao Algarve (Lopes 1841, Bonnet 1850) referem a região com detalhe e os dicionários geográficos gerais (Leal 1873-90) contêm diversas entradas relativas a lugares habitados e activos naquele espaço. O manuscrito renascentista de Frei João de São José agora editado (Guerreiro e Magalhães 1983) igualmente refere a vitalidade da área. As Viagens em Portugal, de Link (1801), contêm passagens na secção leste da Serra Algarvia; todavia, as suas referências são breves e escassas, desapaixonadas, contrastando com o vívido retrato que este botânico traçara para a mais ocidental Serra de Monchique.
Contrapondo estas fontes de informação, pensa-se que a população da Serra terá variado ao longo do tempo, e que o relativamente povoado terreno descrito no século dezanove teria dado lugar ao despovoamento e vazio contemporâneo. A invisibilidade desta área nos documentos contemporâneos poderia ser explicada pelo seu despovoamento. A verificar-se esta afirmação, não valeria a pena pensar no Nordeste Algarvio enquanto terreno etnográfico.
Todavia, há duas ordens de elementos que levam a questionar essa afirmação. A primeira é constituída pelos relatos esparsos daqueles que fisicamente visitaram o terreno e narram contactos com a população. A segunda vem da contextualização histórica e cultural do discurso dominante sobre o Nordeste Algarvio, que maioritariamente vem do muito habitado e em notável crescimento Baixo Algarve contemporâneo. A primeira convida à exploração empírica do terreno; a segunda sugere a relativização de toda a informação e teses sobre o mesmo.
O presente artigo usa ambas as estratégias para qualificar o Nordeste Algarvio como terreno etnográfico. Contrastando a informação disponível com a observação empírica constituem-se provisoriamente paradoxos e contradições que sintetizam a diversidade de aproximações a esta região. No elucidar destas contradições se constrói o conhecimento deste terreno. Assim, o que se verá ao longo deste artigo não é a recolha do folclore de uma sociedade-em-vias-de-extinção, mas a integração de uma sociedade ideologicamente marginalizada no contexto mais vasto que gera a sua própria marginalização. Os problemas particulares deste terreno — nomeadamente os movimentos de população — serão vistos articuladamente, e como parte de, problemas mais gerais de alcance nacional e internacional.
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portugués |
Geografia, Geografia humana, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Descrições gerais de uma comunidade |
PORTUGAL, FARO, Alcoutim, Castro Marim, Tavira |
paisaje y poblamiento rural, despoblación, demografía, organización territorial, desertificación |
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182313 |
Livro |
Montesinho num olhar à arquitectura popular |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/montesinho-num-olhar-arquitectura-popular |
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Redentor, Armando; Cruz, Carla
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Redentor, Armando, Cruz, Carla |
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Torres Vedras |
[Parque Natural de Montesinho] |
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2000 |
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17 |
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https://www.academia.edu/481628 |
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portugués |
Geografia, Descrição geográfico-histórica de um território, Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Construções. Ferramentas. Apeiros |
PORTUGAL, BRAGANÇA, Bragança |
Montesinho, arquitectura popular |
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177799 |
Artigo de revista |
Montinho das Laranjeiras (Alcoutim). Escavaçoes de 1995 |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/montinho-das-laranjeiras-alcoutim-escavacoes-de-1995 |
Arqueologia Medieval
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Maciel, Justino
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Maciel, Justino |
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1999 |
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0872-2250 |
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VI |
5-10 |
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[Resumo extraido da fonte]
O complexo arqueológico do Montinho das Laranjeiras, na margem direita de Guadiana, concelho de Alcoutim, tem vindo a ser estudado por nós desde 1990. Conhecido desde o século XIX como Villa Romana, o trabalho dde reescavação que temos desenvolvido vem mostrando que, e facto, corresponde a uma construção os primeiros tempos da colonização romana que foi evoluindo continuamente até à Idade Média, destacando-se no período da Antiguidade Tardia a implantação de uma ecclesia cruciforme e baptisterium revestido a opus tessellatum e no período islâmico o desenvolmiento e instalação e novas estruturas em que teria predominado a técnica de construção em taipa, estruturas essas que actualmente se estudam numa perspectiva de percepção das continuidades ente a Antiguidade Tardia e a Época Islâmica. Em todas estas fases, algo está sempre presente neste local: a relação com o rio Guadiana como via e comunicação. Os objectivos da escavação de 1995 continuaram os das intervenções antriores, tendo progressivamente para um mais direito e melhor esclarecimento das estruturas, procurando respostas para as questões que se vão levantando, nomeadamente, sobre a evolução do espaço construído, aferição de cronologias, classificação do espólio cerâmico e museologização do local.
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portugués |
Pensamento e mundo cultural, Antropologia e etnologia, Religião. Mitologia, Arte, Artes plásticas, História, Arqueologia, Idade Média |
PORTUGAL, FARO, Alcoutim |
Montinho das Laranjeiras, antiguos poblamientos, yacimientos arqueológicos, iglesias y conventos, cerámica |
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182219 |
Artigo de revista |
Monumento rupestre de Vilvestre (Salamanca) |
/pt-pt/fichas-bibliograficas/monumento-rupestre-de-vilvestre-salamanca |
Zephyrus. Revista de Prehistoria y Arqueología
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Benito del Rey, Luis
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Benito del Rey, Luis |
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1970-1971 |
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0514-7336 |
XXI-XXII |
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163-174 |
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http://campus.usal.es/~revistas_trabajo/index.php/0514-7336/article/view/1808 |
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Se describe el monumento rupestre hallado en el paraje de "El Castillo" en el término de Vilvestre.
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español |
Pensamento e mundo cultural, História, Arqueologia, Pré-história e Idade Antiga |
ESPAÑA, SALAMANCA, Vilvestre |
arte rupestre |
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