Bibliografía multidisciplinar de la frontera hispano-portuguesa

[Resumen extraído de la fuente original]

Mirandese is the second official language in Portugal. For ages it was only preserved as an oral language and it was the object of a recent orthographic convention. This paper describes our efforts in porting our grapheme-to-phone module from European Portuguese to Mirandese. We describe the main differences between the two languages that can affect this module and the set of new SAMPA symbols that had to be defined for the phonetic transcription of Mirandese. We then briefly cover our rule formalism and the composition of the various transducers involved in the grapheme-to-phone conversion, and describe the results obtained for the two languages. The use of finite state transducers allowed a very flexible and modular framework for deriving and testing new rule sets. Our experience led us to believe that grapheme-to-phone modules could be helpful tools for researchers involved in the establishment of orthographic conventions for other oral transmission languages.

[Resumo proveniente da fonte]

Esta comunicação baseia-se na minha dissertação de mestrado em Antropologia - Patrimónios e Identidades, cujo título é Identidade Nacional: Práticas e Representações num contexto de fronteira (Silva 1999).1 O estudo apresentado nesse texto envolveu cerca de seis meses de trabalho de campo em duas localidades situadas em lados opostos da linha de fronteira entre Portugal e Espanha – Montes Juntos (concelho de Alandroal) e Cheles (província de Badajoz). A questão central que esteve na base da sua formulação foi a seguinte: qual a “eficácia” cultural da nacionalidade? Sobretudo, como, em que condições e de que maneira é que o referente nacional é importante para a vida dos indivíduos? Com esta investigação pretendia produzir um trabalho empiricamente sustentado de molde a enriquecer o contributo da antropologia para o estudo da identidade nacional, abordando as suas modalidades de construção num contexto de fronteira. Essa contribuição pareceu-me particularmente pertinente por causa da escassez de estudos acerca da concepção emic da identidade nacional portuguesa. 

ÍNDICE: Prefácio || ROTEIRO || APOIOS: SIGLAS, FONTES, ESTUDOS || ITINERÁRIOS | 1. O quadro peninsular de referência geográfica | 2. O Livro Velho e a visão monástica-senhorial de um Portugal ibérico e rural | 3. O Livro de Deão e a revelação hispânica do país régio e urbano | 4. A observação bracarense do reino português | 5. O Livro de Linhagens e a teorização do destino hispânico | 6. Da Europa troinana e bretã à cristiandade Ibérica | 7. A traição navarra e aragonesa | 8. A Castela fidalga e a Castela régia | 9. Entre Burgos, Toledo e Sevilha | 10. As Astúrias e Leão: a herança da Reconquista | 11. A Galiza dos cavaleiros e a Galiza dos condes | 12. O Portugal peninsular do Livro de Linhagens | 13. Do Minho senhorial aos campos de Alentejo

[Resumo proveniente da fonte]

Propomo-nos analisar a fronteira luso-espanhola a partir de alguns exemplos de cartografia antiga com dois objectivos: reconstituir a configuração dessa fronteira e seguir a sua figuração como tema principal ou complementar, em mapas dos séculos XV a XVIII. Para o estudo da imagem difundida entre o início da cartografia impressa e a implementação da cartografia cientifica oitocentista, foram escolhidas duas escalas: a peninsular e a nacional portuguesa. Os exemplos da primeira encontram-se maioritariamente entre os mapas impressos não ibéricos, já que eles representam os grandes produtores e os grandes difusores da cartografia europeia. Os exemplos da segunda são os poucos mapas portugueses existentes, confrontados com as preocupações cartográficas divulgadas por geógrafos e corógrafos coevos. As imagens sao testadas em função do fenómeno fronteira, um dos temas cartografados mais importantes e controversos. 

[Resumo proveniente da fonte]

Durante a Idade Média, o Entre-Lima-e-Minho, embora português na esfera civil e política, formava parte da diocese galega de Tui em termos religiosos. Quando os hospitalários sentiram necessidade de criar uma comenda para melhor gerirem os seus bens na região, parecem ter-lhe atribuído os limites ancestrais da parte portuguesa da dita diocese, respeitando as suas características próprias. Quanto aos primórdios desta nova comenda, sediada em Távora, existem alguns indícios que nos permitem entrever aspetos inerentes ao processo da sua instituição, bem como uma data aproximada da mesma. Palavras-chave: comenda de Távora, Ordem do Hospital, séculos XII e XIII, fronteira luso-galega.

During the Middle Ages, the region between the rivers Lima and Minho (Northwest of Portugal), in spite of being Portuguese in civil and political terms, was part of the Galician diocese of Tui in religious issues. When the Hospitallers felt the necessity of founding a commandery in order to better administer their estate in the region, it seems they attributed the ancestral limits of the Portuguese part of the said diocese, respecting its own characteristics. In what regards the origin of this new commandery, based in Távora, there exist some signs that allow us to better understand inherent aspects of the process of its foundation as well as an approximate date of it Keywords: commandery of Távora, Hospitallers Knights, 12th and 13th centuries, border between Portugal and Galicia (Spain).

Pendant le Moyen Age, la région entre les fleuves Lima et Minho (Nord-ouest du Portugal), bien que portugaise dans la sphère civil et politique, était partie du diocèse galicien de Tui (Espagne), en termes religieux. Quand les Hospitaliers ont senti la nécessité de créer une commanderie pour meilleur gérer leurs biens dans la région, il semble qu’ils l’ont attribuéles limites ancestrales de la part portugaise de la susdite diocèe, respectant toutefois ses caractéistiques propres. En ce qui regarde les origines de cette nouvelle commanderie, siéé àTáora, ils existent quelques indications que nous permettent d’entrevoir des aspects inhéents au procè de sa fondation, bien comme une date approché de la mêe. Mots-clés: commanderie de Táora, Ordre de l’Hôital, XIIe et XIIIe sièles, frontièe luso-espagnole.

Durante la Edad Media la regió entre los rís Lima y Miñ, si bien que portuguesa en la esfera civil y políica, no lo era en los aspectos religiosos, pues era parte de la dióesis gallega de Tui. Cuando los Hospitalarios sentirá la necesidad de crear una encomienda para mejor gestionaren sus bienes en la regió, parece haber le atribuido los limites ancestrales de la parte portuguesa de la dicha dióesis, respectando sus caracteríticas propias. En lo que respecta a los origines de esta nueva encomienda, con sede en Táora, existen algunos indicios que nos permiten entrever aspectos inherentes al proceso de su fundació, bien como una data aproximada para la misma. Palabras-llave: encomienda de Táora, Orden del Hospital, siglos XII y XIII, frontera luso-gallega.

[Resumo extraído da fonte] 

Em 1986, no Vol. V, nº 2, 3, 4, Abril-Dezembro da revista Brigantia, publicámos um pequeno trabalho em que tentámos mostrar algunas obras dos Távoras no Nordeste Trasmontano. Falámos na ponte de Remondes construída no ano de 1678, sendo Provedor da Comarca da Torre de Moncorvo o doutor Diogo Vaz de Aguiar e tendo sido mestre da obra o arquitecto António Lopes de Souza, da Torre de Moncorvo. Naquela ocasião não tinha aparecido qualquer documento que nos esclarecesse mais sobre a evolução das obras e reconstruções da mesma ponte e o que dizem o Abade de Baçal e José Maria Amado Mendes é muito poco para fazer uma pequena monografia da ponte. Com a continuação da investigação sobre a história do Nordeste, deparámos com um documento que é o processo de reedificação da Ponte de Remondes, datado do ano de 1796, faz este ano 200 anos. Este processo é muito interessante enquanto fala da história da ponte e dá luzes sobre a administração dos finais do século XVIII, em Portugal.